Polícia acredita que ele tenha sido vítima de latrocínio
Um diretor distrital da rede de supermercados Walmart foi encontrado morto na tarde desta quinta-feira dentro de um condomínio residencial no Bairro Cabral, em Contagem, na Grande BH. Ele trabalhava em São Paulo, onde morava com a família, mas a cada 15 dias vinha a Minas a trabalho. A principal suspeita da polícia é que ele tenha sido vítima de latrocínio - roubo seguido de morte.
De acordo com o delegado Islande Batista, chefe do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), funcionários do Walmart em Contagem procuraram pelo departamento na manhã desta quinta-feira desconfiados de que o diretor Leandro Rogério dos Santos, de 36 anos, tivesse sido sequestrado. "Eles receberam um telefonema do banco Itaú informando que o Leandro estaria tentando fazer um saque num valor muito alto de sua conta pessoal. Ele tinha uma reunião às 9h desta manhã e não compareceu, então eles acreditaram que ele tivesse sido vítima de um sequestro relâmpago", conta o delegado.
Os agentes do Deoesp seguiram até o condomínio de casas geminadas onde Leandro se hospedava a cada visita a Minas. O imóvel estava trancado e os policiais identificaram vestígios de sangue próximo à porta principal. Os agentes acabaram por arrombar a porta e encontraram o executivo caído próximo à cama, com o corpo ensanguentado, e já sem nenhum sinal vital.
"Quem tirou a vida dele usou um objeto perfurocortante, provavelmente uma faca", destaca o delegado Islande Batista. Segundo o investigador, ficou constatado que foram levados a CNH, cartão de crédito e cartões bancários de Leandro, além do carro Vectra, de propriedade do Walmart, com o qual ele fazia o trajeto entre São Paulo e Minas Gerais. "Parece que também foi levado um notebook, mas ainda não confirmamos essa informação", destaca.
Ainda segundo o delegado Islande Batista, Leandro, que há 16 anos trabalhava na rede de supermercados e há cerca de seis meses assumiu a direção distrital em Contagem, foi visto pela última vez pelos colegas de trabalho por volta das 17h30 de quarta-feira, quando deixou o trabalho. Ele havia chegado à empresa por volta das 13h30 do mesmo dia. O imóvel onde foi encontrado morto estava trancado, sem qualquer sinal de arrombamento. "Quem o matou levou as chaves", acrescenta o investigador.
A polícia busca agora identificar o trajeto feito por Leandro desde o momento em que saiu da empresa. Ainda não há nenhum indício que possibilite aos policiais apontar um suspeito do crime.
Emidio Campos
Gestor de Segurança
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