Um grupo de jacarés tem chamado a atenção de quem trabalha ou mora próximo à avenida Ayrton Senna, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. O leitor Dário dos Santos Vieira trabalha na região e conta que cerca de 15 animais aparecem com frequência no entorno de um condomínio, onde é alimentando pelas pessoas com restos de comida.“Tem a mãe, a Jaque, que é muito dócil. Quando eu chamo, ela vem até mim. O outro adulto é o Jackson, é mais violento. Os outros são filhotes”, lista Dário.
O leitor reconhece que as pessoas não têm certeza se alimentar os animais com restos de comida é recomendável, mas justifica que foi a maneira para preservá-los. "Eles têm seu habitat natural, mas estão sendo ameaçados por obras na região. Com isso, estão ficando completamente acuados em um espaço muito pequeno e onde não conseguem nem se alimentar", relata. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente afirma que é prejudicial dar comida aos jacarés, por afetar o metabolismo (veja resposta abaixo). O órgão diz que não tem registro de obras nessa região.
"Tem pessoas que estão preocupadas com a segurança deles e estão alimentando os jacarés com sobras de comidas, o que não sabemos se é saudável, mas é o jeito de deixá-los mais tranquilos no espaço que têm hoje e evitar que transitem nas áreas em que são ameaçados", complementa, apontando que os jacarés chegam a se dirigir até a avenida, correndo o risco de serem atropelados pelos carros.
Nota da Redação: em resposta, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro afirma que o curso d'água onde os jacarés estão faz parte do Conjunto Lagunar das Lagoas de Jacarepaguá e Comorim, e Córrego do Arroio Fundo. O órgão ainda informa que, em 2011, criou o "Corredor Verde", no Canal de Tachas, que promove a livre circulação de animais silvestre entre os Parques Naturais Municipais Chico Mendes, Marapendi e Prainha, no Recreio, Zona Oeste do Rio. O projeto tem com objetivo preservar as espécies nativas de fauna e flora, principalmente a espécie de jacaré de papo amarelo, da caça predatória, alimentação inadequada e empreendimentos imobiliários.
O leitor reconhece que as pessoas não têm certeza se alimentar os animais com restos de comida é recomendável, mas justifica que foi a maneira para preservá-los. "Eles têm seu habitat natural, mas estão sendo ameaçados por obras na região. Com isso, estão ficando completamente acuados em um espaço muito pequeno e onde não conseguem nem se alimentar", relata. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente afirma que é prejudicial dar comida aos jacarés, por afetar o metabolismo (veja resposta abaixo). O órgão diz que não tem registro de obras nessa região.
"Tem pessoas que estão preocupadas com a segurança deles e estão alimentando os jacarés com sobras de comidas, o que não sabemos se é saudável, mas é o jeito de deixá-los mais tranquilos no espaço que têm hoje e evitar que transitem nas áreas em que são ameaçados", complementa, apontando que os jacarés chegam a se dirigir até a avenida, correndo o risco de serem atropelados pelos carros.
Nota da Redação: em resposta, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro afirma que o curso d'água onde os jacarés estão faz parte do Conjunto Lagunar das Lagoas de Jacarepaguá e Comorim, e Córrego do Arroio Fundo. O órgão ainda informa que, em 2011, criou o "Corredor Verde", no Canal de Tachas, que promove a livre circulação de animais silvestre entre os Parques Naturais Municipais Chico Mendes, Marapendi e Prainha, no Recreio, Zona Oeste do Rio. O projeto tem com objetivo preservar as espécies nativas de fauna e flora, principalmente a espécie de jacaré de papo amarelo, da caça predatória, alimentação inadequada e empreendimentos imobiliários.
A Secretaria ressalta que a população não deve alimentar os animais, porque o hábito "inibe as habilidades e comportamento natural para conseguir o alimento, já que comer o que o humano oferece não exige esforço. Sem contar que uma comida inadequada pode provocar a alteração do metabolismo do animal".
Quando achar algum animal silvestre em risco, a pasta alerta que a Patrulha Ambiental deve ser chamada. Ela prestará socorro e fará o recolhimento apenas dos bichos que estão feridos ou doentes, não retirando aqueles que estão saudáveis do seu habitat natural.
O órgão diz que "não há registros de ocorrências com jacarés na localidade e, também, não existe nenhum registro de ataque a pessoas". Eles também recomendam que, para denunciar alguma situação de risco, o morador deve entrar em contato com a Central de Teleatendimento da Prefeitura do Rio no número 1746, que está disponível 24h por dia.
Emidio Campos
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