
Pelo menos 11 pessoas morreram e dez ficaram feridas num tiroteio registado na sede do jornal satírico "Charlie Hebdo", em Paris, avança a polícia francesa. O ataque aconteceu pelas 11h30 locais.
Cinco feridos foram transportados para o hospital em estado grave.
Entre as vítimas mortais estão dois polícias, avança uma fonte citada pela agência AFP.
O atentado foi levado a cabo por dois ou três homens armados e encapuzados, que invadiram as instalações do semanário, perto da estação de Metro Richard-
Lenoir, e dispararam dezenas de tiros.
“Homens armados e encapuzados entraram no edifício com metralhadoras kalashnikovs”, disse à agência Reuters Benoit Bringer. A mesma testemunha adiantou que passados alguns minutos ouviu tiros e viu os suspeitos a fugir.
O atentado ainda não foi reivindicado.

O Presidente francês, Francois Hollande, vai deslocar-se às instalações do jornal "Charlie Hebdo". Entretanto, foi agendada para as 14h00 uma reunião do Governo no Palácio do Eliseu.
No local está já os ministros do Interior, Bernard Cazeneuve, e o da Cultura, Fleur Pellerin.
O jornal satírico "Charlie Hebdo" foi ameaçado por radicais islâmicos por ter publicado, em 2011, caricaturas do profeta Maomé.
Um ataque à redação do jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris, provocou na manhã desta terça-feira pelo menos 11 mortos e cinco feridos. Duas das vítimas mortais são polícias. O ataque ocorrido pelas 11h30, menos uma hora em Portugal, foi perpetrado por dois homens encapuzados e armados com armas automáticas. Durante a fuga, os atiradores dispararam contra uma viatura da polícia, disse uma testemunha. Os atacantes estão a ser procurados pelas autoridades francesas, que fizeram deslocar para o local do massacre um forte contingente. A redação do jornal satírico, publicado semanalmente, já tinha sido atacada em novembro de 2011, quando um incêndio de origem criminosa destruiu as suas instalações. Esse incidente ocorreu depois de o jornal publicar um número especial sobre as primeiras eleições na Tunísia após a destituição do presidente Zine el Abidine Ben Ali, vencidas pelo partido islamita Ennahda, no qual o profeta Maomé era o "redator principal". A presidência francesa informou que o presidente, François Hollande, se dirigia para o local e convocou uma reunião do gabinete de crise.
Emidio Campos Especialista em Segurança
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