Moradores de edifício próximo ao cruzamento das avenidas Leopoldino de Oliveira e Santos Dumont reclamam de problemas deixados pelas obras do projeto Água Viva. Nesta sexta-feira, um grupo de moradores se reuniu na porta do prédio para apresentar à equipe do Jornal da Manhã as dificuldades que vêm enfrentando após as obras. Segundo eles, como se já não bastassem os transtornos gerados durante dias de obras, algumas “lembrancinhas” foram deixadas.
De acordo com a aposentada Ghisliane Salum Rodrigues da Cunha, a rotatória não foi refeita de forma adequada. Os moradores do prédio têm dificuldades para ter acesso à avenida Santos Dumont. Antes bastava apenas seguir em frente e fazer a conversão e agora é preciso ir até uma rotatória próxima ao estádio Uberabão para fazer o contorno.
“Além disso, muitos motoristas estão confusos com as mudanças feitas, principalmente aqueles que vêm da Santos Dumont. Antes, no cruzamento das avenidas existiam três pistas, duas para quem pretende virar à esquerda na Leopoldino de Oliveira ou ter a acesso à rua Treze de Maio e outra para quem vira à direita na avenida. Mas agora existem apenas duas e isso está gerando confusão”, explica a aposentada, ressaltando que a retirada do semáforo para quem deseja subir a rua Treze de Maio também está causando problemas.
Já a empresária Vera Lúcia Nascimento lembra que a construtora também se esqueceu de construir as rampas de acesso e oferecer passagem aos pedestres. “Não temos rampas e, além disso, para atravessar a rua é preciso passar pela grama no canteiro central, pois não pavimentaram o local. Sem falar do cheiro de esgoto terrível verificado após as obras”, afirma Vera, enfatizando que já foi feito um abaixo-assinado e enviado à Prefeitura. A síndica do edifício, Leila Daniela Soares Ferreira, também conversou com o Jornal da Manhã e disse que assina embaixo quanto às reivindicações.
Sobre esta situação, o presidente do Codau, José Luiz Alves, garante que os problemas serão resolvidos. Segundo ele, a construtora tem a obrigação de refazer tudo que precisou ser demolido por conta das obras. Portanto, deverão retomar as atividades no local. A previsão, segundo o presidente da autarquia, é que nas próximas semanas esse serviço seja feito. Além disso, vale lembrar que na região ainda serão realizadas algumas ações para a construção de subestação do transporte coletivo.
Emidio Campos
Instrutor de Segurança
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