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terça-feira, 25 de agosto de 2009
Porteiro preso por roubar condominos
O porteiro Demerval do Socorro Gonçalves, 43 anos, foi preso por investigadores da 16ª CP (Pituba), na tarde da última terça-feira, 18, após ter um de seus crimes flagrado pela câmera instalada no apartamento de uma das suas vítimas, moradora do Edifício Mar do Norte, situado na Rua Várzea de Santo Antônio, Caminho das Árvores. Na residência dele, no bairro de Tancredo Neves, os policiais encontraram nove celulares, duas câmeras fotográficas digitais, um relógio e dois frascos de perfume.
Conforme o delegado Wilson Gomes Júnior, titular da 16ª CP, todo o material apreendido pertence a moradores do edifício, no qual Demerval trabalhou nos últimos nove anos. Segundo o delegado, o porteiro entrava nos apartamentos usando as chaves deixadas com ele pelos próprios condôminos. A cópia da chave de um dos apartamentos também foi encontrada na casa de Demerval.
No total, são sete apartamentos no prédio, mas o porteiro negou ter invadido todos. Ele disse não recordar a quantidade de furtos praticados. “Ele não fazia a ‘limpa’ de uma vez, ia em um dia, voltava em outro. Tudo leva a crer que ele agia sozinho, pois não foi levado nada maior, como um televisor”, avaliou o delegado. Wilson contou que moradores relataram ter percebido o desaparecimento de pertences, mas que apenas a vítima que realizou as gravações do furto procurou a polícia, na semana passada.
O porteiro disse que acreditava que os moradores não se importariam com o sumiço de objetos pequenos. “Perdi a cabeça”, alegou Demerval, acrescentando se sentir arrependido. O delegado confirmou que o porteiro responderá por crime de furto qualificado, cuja pena é de reclusão de 2 a 8 anos, e multa. Sem antecedentes criminais e com três filhos, Demerval recebia salário de R$ 510 mensais.
O porteiro contou que sempre foi bem tratado pelos moradores e que chaves de apartamentos eram deixadas com ele “só de vez em quando”. “Por mais que a pessoa confie, jamais deve deixar as chaves do apartamento na portaria do prédio. Outro cuidado é não deixar a chave de casa presa à chave de seu veículo, especialmente quando se pede ao porteiro para lavar o carro. Em restaurante, por exemplo, o tempo que se passa lá dentro, é suficiente até para que alguém faça a cópia da chave. E a placa do carro é o endereço de sua casa”, advertiu o delegado.
Privacidade – Moradores do prédio não quiseram falar sobre o assunto, indicando a A TARDE que procurasse o síndico, de prenome Márcio. Ao tentar contato pelo interfone, a equipe de reportagem foi informada por uma mulher, que não se identificou, que nenhum órgão de imprensa seria recebido pelo síndico. “Isso já é uma invasão de privacidade. Não temos nada para falar”, bradou, antes de desligar.
Fonte: A TARDE On Line - Samuel Lima
Morar em condominio é otimo
Dentre as inúmeras decisões importantes que tomamos em nossas vidas, decidir onde morar ocupa um lugar especial nessa lista. Alugar um imóvel, comprar uma casa ou apartamento e escolher entre as opções de financiamento são apenas algumas das questões que devem ser levadas em consideração por aqueles que estão em busca de um lar.
Atualmente é notório o crescimento, em todo o Brasil, da construção e venda de apartamentos. E em Teresina não é diferente. Basta dar uma volta na cidade para perceber que, de forma lógica, visto o aumento populacional, a procura por essa espécie de imóvel é a melhor solução para quem prioriza a segurança e a praticidade.
Porém, apesar de todas as vantagens, há também algumas preocupações que permeiam a mente de quem resolve morar em um apartamento, seja ele alugado ou comprado, como a falta de privacidade e as despesas com taxas condominiais.
E a melhor forma de transformar essas particularidades geralmente vistas como desvantagens em benefícios, é conhecendo as regras que regem o vínculo entre os condôminos e o condomínio.
Sabendo quais são seus direitos e deveres, fica fácil enxergar o lado bom por traz das inconveniências, pois a privacidade limitada consequentemente traz mais segurança a todos, e a taxa de condomínio, no final das contas, sai mais barata do que a manutenção de uma casa, por exemplo.
O termo condomínio é formado pela junção da preposição com (junto ao lado de) e do substantivo domínio (latim dominium, ou seja, direito de propriedade), o que significa dizer que a propriedade pertence ao mesmo tempo a mais de uma pessoa, sendo elas titulares, em comum, de uma coisa indivisa, atribuindo-se a cada condômino uma parte ou fração ideal da mesma coisa.
Além da Constituição Federal, o Código Civil, a Lei 4.591/64 (Lei dos Condomínios), a Lei do Inquilinato e a Convenção regem o sistema atual dos condomínios. A Convenção é o documento elaborado de acordo com a vontade dos condôminos, e disciplina a utilização das áreas comuns. É uma verdadeira “Lei” que deve ser seguida, sob pena de imposição de advertência e multa, além de ações judiciais cabíveis.
Viver em condomínio traz seus pontos positivos referente às relações sociais, construção de laços de amizade dentre outros aspectos. E com a demanda crescente por moradia e a escassez de espaços urbanizados para viver, essa vem sendo a melhor opção apresentada nos últimos anos.
Em São Paulo, só 20% de roubos a condomínios são esclarecidos
Dos 32 roubos a condomínios registrados neste ano no Estado de São Paulo, apenas seis foram esclarecidos, o que representa menos de 20%, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública. Desse total, 12 arrastões ocorreram na capital. O órgão não tem estatísticas sobre o número de presos nem de ocorrências nos anos anteriores. Os roubos se referem tanto a arrastões como àqueles praticados em um único apartamento.
Para tentar melhorar os números, a secretaria decidiu que as ocorrências serão investigadas pela 4ª Delegacia da Divisão de Investigação de Crimes contra o Patrimônio, subordinada ao Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic). O objetivo é centralizar roubos desse tipo para formar um banco de dados que auxilie nas investigações.
"Os crimes patrimoniais crescem dia a dia. Uma das metas da secretaria é combatê-los", afirma o secretário Antonio Ferreira Pinto. "Estamos reformulando o Deic. Se temos um setor especializado em roubos de fiação (luz, telefone), por que não temos um destinado a condomínios?"
Antes, esse tipo de crime era encaminhado para o delegado titular da 2ª Delegacia de Roubos e Furtos do próprio Deic, Edson De Santi.
Ferreira Pinto também quer a Polícia Civil focada na investigação para identificar as quadrilhas e pretende aumentar o policiamento por rondas e de motos, cuja ação é mais ágil.
Os números de roubos a condomínios devem ser muito maiores, alerta Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Sindicato da Habitação (Secovi-SP).
Até o mês passado, esse tipo de ocorrência era registrado como roubo a residência. A entidade contabiliza 19 arrastões na capital até ontem.
FISCAIS
Após um arrastão em março, que terminou com a prisão de dois assaltantes e a morte de um rapaz, novas medidas de segurança foram adotadas em um condomínio em Perdizes, na região oeste de São Paulo. "Todos os visitantes e prestadores de serviços são identificados. Uma grande mercadoria só é entregue com aviso ou com a presença do morador", explica Dênis Furtado, presidente da comissão de segurança do edifício.
Em breve, os moradores vão acessar as imagens das câmeras via internet. "Assim, ganhamos mais ?fiscais?", afirma Furtado.
Fonte: Estadão - Mônica Cardoso e Camilla Hadad
Ofensa de zelador à moradora de prédio gera indenização
Dona de um prédio de apartamentos terá que pagar indenização de R$ 5 mil, por dano moral, a uma moradora agredida verbalmente pelo zelador do condomínio. A decisão é do desembargador Cleber Ghelfenstein, da 14ª Câmara Cível do TJRJ, que manteve a sentença de primeiro grau.
Locatária de um dos imóveis do edifício, Sonia Maria Athanazio ajuizou ação contra Ignez Cabada Pires, proprietária e responsável pelo condomínio, depois que o empregado da ré proferiu xingamentos racistas e preconceituosos contra ela, que é negra e portadora de deficiência. Segundo a autora da ação, as ofensas ocorreram em razão da não contribuição de uma determinada quantia de dinheiro para que o empregado realizasse a limpeza da caixa d'água do prédio. Ela conta que foi chamada de "mulher de três pernas", "crioula" e "macaca".
De acordo com o relator do processo, desembargador Cleber Ghelfenstein, a empregadora deve arcar com a conduta ilícita praticada por seu empregado. "As provas carreadas aos autos são conclusivas quanto à existência das agressões verbais desferidas pelo empregado da apelante, suportadas pela apelada, merecendo reprimenda", ressaltou o magistrado.
Nº do processo: 2009.001.40634
Fonte: Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
Incendio em Condominio
Um incêndio assustou os moradores da Rua Santa Clara, em Copacabana, na tarde de sexta-feira. Bombeiros e um perito estiveram no prédio para apurar as causas do fogo.
Hoje cedo funcionários do condomínio faziam a limpeza da portaria. A calçada continua isolada. Bombeiros, acompanhados de um perito, passaram a manhã nos apartamentos atingidos para tentar descobrir as causas do incêndio.
As chamas começaram no apartamento 401 no início da tarde de ontem. O fogo rapidamente se espalhou e chegou ao quinto andar.
Bombeiros de quartéis da zona sul foram chamados e usaram uma escada magirius para jogar água dentro dos apartamentos. Um trecho a rua santa clara ficou interditado. Duas senhoras ficaram presas na cobertura e foram retiradas com a ajuda uma corda dos bombeiros.
Segundo os bombeiros, somente o apartamento onde o fogo começou continua interditado. Nesta sábado, moradores que passaram a noite na casa de parentes estiveram aqui no prédio em busca de informações.
“Por enquanto, sem previsão para voltar. A gentes está aguardando. Espero que seja hoje”, disse a médica Glória Barcelar.
“Conheço um casal do oitavo andar que quer saber se há liberação do apartamentodeles, para eles voltarem para casa”, disse o aposentado Melquíades Melchiar.
Um fisioterapeuta, que viu o fogo começar e ajudou a socorrer alguns moradores, disse que mesmo horas depois do incêndio, o cheiro da fumaça ainda era forte.
“O cheiro realmente ainda é muito forte e alguma foligem, mas pouca. O cheiro é que incomoda mais, mas está tudo mais tranqüilo”, disse o fisioterapeuta Gabriel Pinheiro.
Dicas de segurança em casa
O RJTV conversou ao vivo com o tenente coronel Gustavo Belchior, comandante do Corpo de Bombeiros de Copacabana.
A perícia esteve no local na manhã deste sábado, mas soe possível constatar a causa do incêndio após a emissão do laudo da perícia. O que se pode afirmar em relação às causas de acidentes domiciliares é que 70% são causados por acidentes elétricos, mas não se pode afirmar ainda que esse tenha sido o motivo do acidente em Copacabana.
O tente coronel lembrou que elevadores devem ser evitados em caso de incêndio, porque pode haver desligamento da rede elétrica do prédio e as pessoas ficarem presas entre os andares. Além disso, a fumaça pode tomar conta do local e as pessoas podem ser asfixiadas, chegando à morte.
Há uma constatação de que 80% das causas de morte incêndios são por asfixia, e não pelo fogo diretamente.
O bombeiro lembrou que há equipamentos eletrônicos mais seguros do que outros, como os filtros de linha, que distribuem a rede elétrica para vários equipamentos. Eles têm fusível, que garante a segurança do sistema elétrico.
Belchior lembrou que é importante desligar equipamentos eletrônicos antes e sair de casa. Qualquer informação, é só ligar para o telefone do Corpo de Bombeiros: 193.
Fonte: RJTV
Roubo de energia chega a 98% em condomínio
Dados são da Polinter. Polícia irá investigar roubos de energia até no interior do Estado.
A Cepisa em parceria com a Delegacia da Polinter está intensificando o combate ao roubo de energia em todo o estado. Em Teresina, a polícia já constatou que em certos condomínios o roubo de luz chega a 98%. O próximo passo será intensificar a ação nas principais cidades do interior do estado.
Segundo o delegado Francisco Costa, “Bareta”, a Cepisa está sendo lesada e deixando de arrecadar muito dinheiro por causa do furto de energia. “O Piauí é um dos únicos estados que não tem delegacia especializada (para este assunto)”, acrescenta.
A polícia afirma que em duas operações realizadas na zona sul, foram encontrados percentuais impressionantes de roubo de energia elétrica. Em um condomínio fechado no bairro Tabuleta 98% dos apartamentos tinham alguma irregularidade. Já no conjunto Saci, 90% das casas vistoriadas também estavam na mesma situação, segundo o delegado Bareta. Este trabalho começou em 2005, e desde então, 500 processos foram mandados para a Justiça.
“Quem mais furta é quem mais pode pagar. Em um edifício da zona leste de um apartamento por andar, cerca de 14 imóveis tinham irregularidade”, descreve o titular da Polinter. Segundo ele, essa energia roubada é dividida entre todos os consumidores e acabam contribuindo para que todos paguem uma conta elevada.
A Polinter irá intensificar o combate ao roubo de energia no interior. As primeiras cidades a receber as operações da polícia serão Parnaíba, Picos, Floriano, Esperantina entre outras grandes cidades do estado.
Fonte: Cidade Verde - Carlos Lustosa Filho
Apartamento pega fogo no Rio de Janeiro
RIO DE JANEIRO - O apartamento 401 do Edifício Pena Pérola, no número 323, da Rua Santa Clara, em Copacabana, na Zona Sul da cidade foi consumido por um incêndio na tarde desta sexta-feira. Segundo testemunhas por volta das 14 horas um estampido foi ouvido em seguida começou a sair fumaça pela janela do apartamento, que ficou completamente destruído.
O empresário Antônio Carlos Maia, morador da Rua Santa Clara, testemunhou o princípio do fogo.
– Estava chegando em casa quando ouvi um barulho. Achei normal, entrei e tomei um banho. Logo depois fui a janela e a fumaça já estava bem grossa, o fogo era alto e percorria todo o apartamento.
Embora todos os apartamentos da coluna 2 do prédio estivessem aptos ao retorno dos moradores, estes, até o fechamento desta edição, aguardavam a liberação por técnicos da Defesa Civil.
O síndico do Edifício Pena Pérola, Isaac Barocher, contou o drama vivido pelos moradores do prédio, que só puderam entrar em suas casas por volta das 18 horas.
– A situação foi muito atemorizante, as pessoas se assustaram. Ficaram com medo de perder tudo. É muito complicado, tem gente que precisa tomar remédio e não pode entrar em casa.
Segundo o tenente-coronel Pedro Marco Machado Cruz, comandante geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, o prédio obedecia a todas as normas obrigatórias para prevenção e combate a incêndios.
O comandante geral disse ainda que as causas do incêndio só serão descobertas depois que a Polícia Civil realizar a perícia no local.
Pedro Machado informou que dois bombeiros se feriram levemente e três moradores do edifício foram atendidos no local. Outros três foram encaminhados para hospitais próximos, devido à intoxicação. O comandante-geral ainda informou que cinco gatos foram retirados de um dos apartamentos ameaçados.
Cerca de 70 homens Corpo de Bombeiros, dos quartéis de Copacabana, da Gávea e do Humaitá participaram das operações de combate ao fogo, onde a maior escada magirus do Rio de Janeiro foi utilizada.
Heroísmo
Gabriel Pinheiro, fisioterapeuta, morador do prédio que fica em frente ao Edifício Pena Pérola, ajudou uma grávida, moradora do apartamento 401, a deixar o local.
Segundo ele, ao perceber que grande quantidade de fumaça saia da janela do apartamento em frente ao seu, imediatamente correu ao local para avisar ao porteiro. Logo depois subiu para verificar se alguém precisava ser socorrido. Foi quando encontrou a mulher e sua empregada doméstica. Ele ajudou as duas a descerem as escadas.
Depois de ter sido atendida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a mulher foi liberada e se dirigiu para a casa de seu pai, onde passaria a noite.
Durante o incêndio três pessoas precisaram ser resgatadas pelo Corpo de Bombeiros. A aposentada Elza Alves e Vidal, de 78 anos e sua empregada doméstica Ana Gonçalves da Silva, de 49, além de um rapaz que consertava a caixa d`água do edifício, foram retirados do prédio com o auxílio de cordas, uma técnica conhecida como rapel.
Segundo a empregada doméstica, que também é conhecida como Ana Baiana, os três tentaram descer as escadas, mas ao chegarem ao 6º andar, a fumaça os impediu de continuarem a descida.
– Fui descendo com a Elza, mas quando chegamos ao sexto andar era impossível respirar, pois havia muita fumaça. Resolvemos voltar, e esperar pelos bombeiros.
Ana disse, ainda, que quando percebeu que descer pelas escadas seria impossível temeu pelo pior.
– Fiquei muito assustada, agarrei a Elza com força pelo braço e, praticamente a carreguei pelo braço. O pavor foi tanto que pensei que íamos morrer.
Bom humor
Apesar de parecer assustada e de ter sido internada para observação, no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital São Lucas, em Copacabana, por ter aspirado muita fumaça e apresentar pressão baixa, Elza reagiu com bom humor, ao fato de ter sido resgatada através do rapel. Durante o atendimento inicial prestado pelos bombeiros, ela comentou a situação que viveu.
– Até parece que estou gostando disso aqui, nunca recebi tanta atenção na minha vida. Assim como nunca tinha feito um esporte tão radical como esse de hoje.
Fonte: Jornal do Brasil - Caio de Menezes (Foto: Daniel Ramalho "Elza é resgatada pelo bombeiro")
Lei antifumo paulista é inconstitucional
SÃO PAULO - A Advocacia-Geral da União (AGU), órgão que defende e representa a União principalmente em ações no Supremo Tribunal Federal (STF), emitiu parecer anteontem que considera a lei antifumo paulista inconstitucional. O documento, assinado por José Antonio Dias Toffoli, enfatiza que a competência de legislar sobre o uso do cigarro em ambientes fechados é do governo federal e não de Estados ou municípios. O caso ainda não tem data para ser julgado. Ainda que o parecer seja específico sobre a lei paulista, abre precedente para outros questionamentos. O Estado do Rio, por exemplo, aprovou norma semelhante à de São Paulo. Minas e as cidades de Manaus e Belém também querem abolir o cigarro de locais fechados e coletivos.
Apesar de o posicionamento não ser definitivo, levantamento feito pelo Estado mostra que nos últimos casos polêmicos julgados pelo STF tem prevalecido o entendimento da AGU. Foi assim no questionamento das cotas para estudantes negros em universidades, na avaliação sobre as pesquisas com células-tronco e na disputa sobre a área indígena Raposa Serra do Sol (mais informações nesta página). O jurista especializado em Direito Constitucional Luiz Tarcísio Ferreira Teixeira destaca a relevância. "Não significa que o parecer será seguido, mas é o primeiro questionamento sério a respeito da constitucionalidade da lei antifumo", afirmou.
Segundo a Secretaria-Geral de Contencioso, ligada à AGU, a inconstitucionalidade da lei antifumo reside no fato de que "o Estado invadiu competência da União". "Embora a competência para legislar sobre saúde seja concorrente, compete à União editar normas gerais e aos Estados, competência complementar ou suplementar."
O professor de Direito Constitucional João Antonio Wiegerinck refuta a tese de que a competência é exclusiva da União. "Trata-se de uma questão de saúde pública e, portanto, São Paulo tem competência sim para legislar. Além do mais, o Brasil é um país muito grande e cada Estado tem o direito de trabalhar políticas públicas, respeitando suas especificidades."
A AGU se manifestou após consulta feita pelo ministro do Supremo Celso de Mello. Ele é relator de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pela Confederação Nacional do Turismo. "Estamos satisfeitos com essa manifestação, mas vamos esperar o entendimento do STF. Há muita pressão de São Paulo por essa lei", afirmou Marcus Vinicius Rosa, diretor jurídico da Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo (Abresi), que patrocina a Adin.
Apesar de a Advocacia-Geral representar a União, não existe uma posição oficial do governo federal sobre a lei antifumo. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, até já elaborou um projeto de lei semelhante ao que vigora em São Paulo, que pleiteia a proibição do uso do cigarro em qualquer local, público ou privado, de uso coletivo. Ainda é necessária votação no Congresso, mas a medida foi elaborada com o auxílio de outro órgão federal, o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Por meio de nota, o governo do Estado defendeu a legalidade da lei. Afirmou que o Brasil é signatário da Convenção da Organização Mundial de Saúde (OMS), que "é mais recente e restritiva do que a lei federal". "A Lei 13.541 dá pleno cumprimento ao tratado que determina que: 'cada Parte adotará medidas eficazes de proteção contra a exposição à fumaça do tabaco em locais fechados'."
Fonte: O Estado de S.Paulo - Fernanda Aranda e Renato Machado
Juiz condena condomínio a realizar obras na fachada
O Condomínio do Edifício Monte Alegre deverá efetuar obras na fachada externa do prédio, para evitar infiltrações no apartamento do aposentado J.D. e também dos outros condôminos. Em caso de descumprimento da obrigação, foi fixada multa diária de R$ 500 até o limite R$ 8 mil, em benefício do aposentado. A decisão é do juiz da 29ª Vara Cível da comarca de Belo Horizonte, José Maurício Cantarino Villela.
Com infiltrações no imóvel devido à falta de manutenção do edifício, o aposentado J.D., que mantém o apartamento alugado, entrou na Justiça contra o Condomínio do Edifício Monte Alegre e um vizinho, apontando-o também como o responsável pelos problemas.
De acordo com o aposentado, após uma notificação judicial, o vizinho e o inquilino do mesmo realizaram as obras para cessar as infiltrações no seu imóvel, mas os reparos não deram resultado, dando continuidade ao problema. "(...) Além das despesas já realizadas, outras precisam ser implementadas, com sérios riscos de outras danificações, inclusive perda da locação", contou o aposentado.
O vizinho alegou em sua defesa que os pedidos do aposentado não tinham procedência e que já havia solicitado ao condomínio os reparos externos, pois "com certeza eram de sua responsabilidade". Do contrário, qualquer obra que ele fizesse resultaria em serviço desperdiçado, não sendo pertinente a alegação do autor de que as infiltrações têm origem em seu imóvel. O condomínio não se manifestou.
Conforme a perícia, as infiltrações no apartamento do aposentado são em virtude de "deterioração das paredes externas do edifício" e o problema maior está ligado à sua falta de manutenção, e isto "é de responsabilidade do condomínio". Por esse motivo o magistrado entendeu que a pretensão do aposentado em relação ao seu vizinho não "merece prosperar".
O aposentado requereu indenização pelas despesas já realizadas, além de perdas e danos caso venha ocorrer a desocupação do imóvel pelo inquilino. Mas o juiz salientou que o próprio exame pericial “não constatou os danos e que os recibos não especificaram serviços executados. (...) também não há prova de que em virtude dos fatos notificados nos autos o inquilino teria desocupado o imóvel", ponderou o magistrado. Por isso julgou parcialmente procedente o pedido, condenando apenas o Condomínio do Edifício Monte Alegre a efetuar as obras.
Essa decisão está sujeita a recurso.
Condominio invadido, quadrilha clona carro de morador
Uma quadrilha fez um arrastão em um condomínio de alto padrão na zona sul de São Paulo. Na noite desta sexta-feira, cerca de 20 homens invadiram diversas residências localizadas na Rua Mapuã, em Santo Amaro.
De acordo com a polícia, o grupo tinha em mãos fuzis, metralhadores e aparelhos de rádios utilizados para a comunicação entre eles.
Os assaltantes tiveram acesso ao local depois de clonarem o carro de um morador. Uma parte da quadrilha entrou e acabou rendendo os funcionários, facilitando a entrada do resto do bando.
Foram roubados aparelhos eletrônicos, jóias e dinheiro. Até o momento ninguém foi detido. O caso foi registrado no 11º Distrito Policial.
Fonte: Band
Delegacia especializada em roubos e furtos a condomínios
Os roubos e furtos a condomínios serão investigados por uma delegacia especializada. A novidade foi apresentada pelo secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, na última quarta-feira, 19/8. A implantação dessa delegacia é a primeira medida de um novo Grupo de Trabalho, composto por representantes do Secovi-SP e da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e criado em junho para balizar as iniciativas destinadas à redução, prevenção e repressão aos roubos e assaltos em condomínios.
De acordo com Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Sindicato, essa providência vem ao encontro de uma antiga solicitação da entidade e é o primeiro passo de uma série de medidas que serão tomadas em conjunto pelo Secovi-SP e as polícias Civil e Militar, com a colaboração, inclusive dos Consegs – Conselhos Comunitários de Segurança. “O principal objetivo é ajudar a combater uma das maiores preocupações daqueles que moram ou trabalham em condomínios, que são os assaltos e arrastões", afirmou Gebara.
A partir de agora, a 4ª Delegacia da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio, que conta atualmente com 35 policiais civis, passa a centralizar todas as ocorrências com prisões e demais investigações sobre os crimes em condomínios residenciais. Nas ocorrências sem prisões em flagrante, a delegacia responsável pelo registro - geralmente a mais próxima do local do crime - deverá repassar as informações à unidade especializada do Deic, que realizará investigações concomitantes às da polícia territorial.
Segundo a SSP, este ano foram registrados 32 assaltos em condomínios residenciais no Estado. Desses, seis estão solucionados. "O atendimento especializado foi determinado justamente para aumentar esse índice de esclarecimento", disse Ferreira Pinto. Outra proposta do delegado Waldomiro Pompiani Milanesi, chefe da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), é uma alteração no Registro Digital de Ocorrências (RDO). A ideia é criar um campo específico no sistema para roubos em condomínios, hoje enquadrados como roubos a residências.
O Grupo de Trabalho já se reuniu três vezes na sede do Secovi-SP, nos últimos dois meses. O próximo encontro deve acontecer dentro de 15 dias.
Fonte: Secovi-SP
Prédio respira para economizar energia
A catedral com a maior torre do mundo já não é mais a única atração diferente de Ülm - cidade que fica no coração da Alemanha.
Telhados transformados em jardins para manter a temperatura das casas estável no inverno e no verão, e árvores artificiais, com painéis solares, que em vez de folhas e frutos, dão energia agora também dominam a paisagem e fazem Ülm ser considerada uma das cidades mais ecológicas do planeta. Até o lendário Rio Danúbio cruza Ülm sem receber nenhum tipo de dejeto.
Mas a maior estrela ecotecnológica da cidade é um prédio de escritórios. Ele ocupa uma área do tamanho de quatro campos de futebol e é conhecido por ser o primeiro do mundo a respirar. O ''nariz'' é um conjunto de três tubos que brotam do chão. São captadores de ar.
No porão, antes de ser distribuído para todo prédio, o ar vindo da rua passa por dois condicionadores de temperatura computadorizados. O primeiro resfria. Funciona com a água que circula numa serpentina gigante instalada embaixo do prédio, a 100 metros de profundidade, onde a temperatura da terra está sempre ao redor de 10ºC.
O segundo condicionador de ar funciona com água aquecida pelos computadores e as outras máquinas que controlam todos os sistemas do prédio. O calor, captado por essas cápsulas especiais que envolvem os aparelhos, é transferido para uma espécie de caldeira que mantém a água acima de 30ºC.
Se o prédio respira, então podemos dizer que o pulmão dele é um grande espaço aberto, como um saguão, bem no meio do edifício. Uma área de lazer que também serve de acesso a todos os andares. O ar, aquecido no inverno ou resfriado no verão, chega por meio de gigantescos tubos. Esse mesmo ar, é distribuído para todos os ambientes. É como se os escritórios fossem órgãos de um corpo, que precisa de oxigênio para se manter vivo.
Os tubos que trazem o ar do ''nariz'' do prédio até o ''pulmão'' vão do chão até o topo. Todas as salas têm janelas para o saguão. Também têm entradas de ar no teto. É assim que o ar condicionado circula. Mas o prédio tem ainda janelas para o lado externo. Os inquilinos as chamam de ''olhos'', porque as persianas inteligentes funcionam como pálpebras: abrem e fecham de acordo com a incidência de luz e de calor.
Uma moça que trabalha no prédio diz que jamais viu algo tão ''humano'”. Parece até que o prédio tem vida, mesmo. O resultado é uma temperatura interna sempre ao redor de 22ºC.
O metro quadrado de área deste prédio custou quase o dobro de uma construção comum. Mas, segundo os responsáveis pelo projeto, o investimento a mais se paga só com a economia de energia.
“Por aproveitar ao máximo recursos naturais, esse prédio consome menos de 10% da energia gasta por um edifício convencional do mesmo tamanho”, afirma o engenheiro Günter Lindermann.
Soluções inteligentes, criatividade. Faz bem aqui dentro e também lá fora, na natureza.
Fonte: Bom Dia Brasil
Coleta em condominio
Coleta se torna mais uma despesa para prédios
25/08/2009
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Lista de ações contra a dengue
1º Condomínio com Selo Carbono Neutro de Florianópolis
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GDF vai iniciar programa de arborização e recuperação de áreas degradadas
Votação: Protesto de inadimplentes
Se a lei for aprovada em SP, seu condomínio irá protestar em cartório os inadimplentes?
Sim, em todos os casos
Sim, apenas em casos crônicos
Não, pois acredito que tal medida NÃO irá reduzir a inadimplência
Não, pois não tenho problema com a inadimplência
Resultados da votação Tamanho da letra
Grandes edifícios residenciais da capital paulista começam a ter de lidar com um problema que até então não fazia parte da pauta das assembleias de moradores: contratar empresa particular para a coleta do lixo. Há 40 empresas cadastradas pela Prefeitura para fazer esse serviço, muito comum em prédios comerciais ou de uso misto, por serem considerados grandes geradores de resíduos. Mas a coleta em residências sempre ficou por conta da prefeitura. De um ano para cá, no entanto, megacondomínios dispensaram a coleta municipal gratuita e passaram a pagar pelo serviço. A reportagem apurou que há pelo menos 25 prédios nessas condições.
Os motivos são os mais variados. No Up Side, condomínio-clube do Paraíso, zona sul, com 288 apartamentos, a Prefeitura recolhe o lixo três vezes por semana. Ali, o problema era o armazenamento nos dias em que o caminhão não passa. Logo que o prédio foi construído, há três anos, os resíduos, ensacados, eram guardados na garagem. Mas o cheiro, principalmente no fim de semana, ficou insuportável. Os moradores reclamaram e logo foi construída uma lixeira, do lado de fora do prédio, no lugar de uma vaga para estacionar carros de visitantes, perto do passeio público.
O cheiro ruim continuou. Surgiram ainda os ratos e as moscas. E, na última assembleia, sem ter o que fazer com esse lixo, os moradores decidiram pagar. O preço: R$ 900.
Falar em aumentar os custos de um condomínio em qualquer assembleia é motivo para inflamadas discussões. Nesse caso não foi. "Usualmente, o lixo desaparece da porta da casa das pessoas como mágica. Só quando isso não acontece é que ele vira prioridade", diz Sabetai Calderoni, presidente do Instituto Brasil e Ambiente. "Já pagamos saúde e segurança, o lixo é apenas mais um item", diz Márcio Rachkorsky, advogado de condomínios.
Um valor bem mais alto desembolsa o Condomínio Parque Residencial da Aclimação, também na zona sul, com 224 apartamentos distribuídos em três torres. São R$ 2.700 por mês para que se recolham todos os dias 6 mil litros de resíduos. Nessa região, o caminhão da Prefeitura também passava apenas três vezes por semana. "Quando os sacos de lixo eram colocados na calçada, duas horas antes da coleta, ocupavam 100 metros da frente do prédio", diz Roberto Graiche, dono da empresa que administra o condomínio. Havia ainda outro problema. "Os sacos pretos ficavam numa curva e tiravam a visão dos motoristas", diz o zelador Onildo Gomes, de 54 anos. Hoje, o caminhão contratado entra na garagem para receber os contêineres.
Já no Modern House do Brooklin, zona sul, o gerente predial Nelson Maria Filho conseguiu que o caminhão municipal fizesse manobra semelhante, aproximando-se da entrada da garagem. "Veio um fiscal e proibiu. Mandou que colocássemos os sacos na calçada", diz Maria Filho. "Como o passeio público é estreito, teríamos de empilhar os sacos, o que seria um risco para os pedestres. Então optamos pela coleta particular."
LIMPURB
Segundo o Departamento de Limpeza Urbana de São Paulo (Limpurb), só grandes geradores (veja quadro acima) são obrigados a contratar serviço de coleta. Já os prédios residenciais que consideram insuficiente os dias que as concessionárias da Prefeitura passam para o recolher o lixo podem encaminhar reclamações ao Serviço de Atendimento do Consumidor dessas empresas - Loga (telefone 0800-770- 1111) e Ecourbis (telefone 0800-772-7979). Eles prometem analisar caso a caso. A Prefeitura ainda afirma estar preparada para atender o aumento no volume de resíduos domiciliares.
Fonte: Estadão - Valéria França e Vitor Hugo Brandalise
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