Família de empresário aguarda julgamento de mandante de assassinato
Crime ocorreu há um ano;
o motivo seria uma divergência dentro de um condomínio
O assassinato do empresário Juvêncio Afonso de Albuquerque Leite, 62 anos, completa
um ano nesta segunda-feira (20). O acusado de ser o mandante intelectual do
crime, o bancário aposentado Marcelo Jorge Amaral Silva, conseguiu um habeas
corpus e está solto, depois de passar três meses preso no Rio de Janeiro –
para onde fugiu após o início do processo. A vítima foi morta com
09 tiros de pistola calibre ponto 40 na frente da companheira, por uma dupla de
motoqueiros, na porta de um restaurante, na Avenida Amélia Rosa. Na missa de
um ano, que será realizada segunda feira na Igreja Imaculada Conceição, às
17h, a família prepara uma manifestação silenciosa pedindo justiça para o caso.
um ano nesta segunda-feira (20). O acusado de ser o mandante intelectual do
crime, o bancário aposentado Marcelo Jorge Amaral Silva, conseguiu um habeas
corpus e está solto, depois de passar três meses preso no Rio de Janeiro –
para onde fugiu após o início do processo. A vítima foi morta com
09 tiros de pistola calibre ponto 40 na frente da companheira, por uma dupla de
motoqueiros, na porta de um restaurante, na Avenida Amélia Rosa. Na missa de
um ano, que será realizada segunda feira na Igreja Imaculada Conceição, às
17h, a família prepara uma manifestação silenciosa pedindo justiça para o caso.
Segundo o filho do empresário morto, Rodrigo Leite, o que chama atenção neste
caso é a motivação para o crime: uma briga de condomínio. Em 2002, o
bancário e o empresário discutiram após a divisão de vagas do estacionamento
do Edifício Pátmos, na Jatiuca. Marcelo Amaral não concordou com o espaço
recebido da construtora e culpou o condomínio – que tinha como síndico Juvêncio
Afonso. Desta divergência até o crime, os dois se envolveram em outras
discussões e até mesmo em uma briga. “Choca toda a família e os amigos.
Em todo o momento ele dizia que um dia mataria o meu pai”, desabafou Rodrigo Leite,
filho do empresário, que deixou outros três filhos.
Dos motoqueiros apontados como autores materiais do crime, só um está preso.
Izaias José da Silva é cunhado do aposentado que fugiu – e foi reconhecido
por testemunhas que estavam no restaurante. Durante todo o processo,
que tem o advogado Everaldo Patriota atuando como assistente de promotoria,
os condôminos contaram que o aposentado era instável e tinha problemas com
o álcool. “Antes de uma reunião do condomínio ele chegou a guardar um
facão na portaria. Temos tudo isso gravado”, contou o filho do empresário.
A próxima audiência do caso está marcada para o dia 7 de julho,
na 7ª Vara Criminal com o juiz Maurício Brêda.
Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com
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