Um colombiano e um argentino foram mortos a tiros, na noite de sábado (26), dentro de uma casa no condomínio Jardim Acapulco, um dos mais luxuosos do Guarujá, no litoral sul de São Paulo. Recentemente, o jogador Neymar, do Santos, comprou uma casa no condomínio.
Após ouvir o barulho de quatro tiros, os vizinhos acionaram a polícia, que encontrou o colombiano Bernardo Castanho baleado três vezes no rosto. A vítima estava caída na varanda da casa.
O argentino Gabriel Alejandro Gonzales, de 35 anos, foi ferido com um tiro no peito e estava na sala da casa. Castanho era o dono do imóvel.
Um terceiro estrangeiro, também colombiano, de 33 anos, foi encontrado pela polícia amarrado pelas mãos e pelos pés em um dos cômodos da casa onde o crime aconteceu. Ele era funcionário de Castanho.
Dois argentinos, que estiveram com as vítimas no local do crime horas antes dos assassinatos, são procurados pela Polícia Civil de São Paulo sob a suspeita de participação no crime.
Setores de inteligência da Polícia Civil no litoral do Estado e também do Denarc (departamento de narcóticos) investigam se traficantes internacionais de drogas têm participação nas mortes de Gonzales e Castanho e se elas foram motivadas por vingança.
Na noite de sua morte, Castanho havia se encontrado com um comerciante, de 39 anos e cujo nome não foi revelado pela polícia, e dois amigos dele em uma padaria.
Esse comerciante e seus dois amigos tinham viajado de Sorocaba (99 km de SP), para fazer negócios com Castanho e decidiram seguir para a casa dele no condomínio de luxo.
Ao chegarem na casa, segundo a versão desse comerciante à polícia, Castanho foi rendido por Gonzales, que estava armado.
Os dois amigos do comerciante, no entanto, disseram não saber se foi Gonzales quem rendeu Castanho porque fugiram do local antes.
Emidio Campos
Gestor de Segurança
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