A virada do ano costuma ser uma época difícil para os gestores de condomínio e, consequentemente, para os condôminos. Apesar de não haver uma obrigação de reajuste nas taxas do condomínio, nem data específica para este repasse, há, nesta época, um aumento nos custos que, cedo ou tarde, vai estourar no bolso dos moradores. A expectativa para 2012 é que o aumento fique entre 11% e 12%. Apesar de ser considerado normal, este aumento é maior que os índices da inflação.
A data-base para os ajustes salariais da categoria é em janeiro, o salário mínimo também é reajustado no primeiro mês do ano e os aumentos tarifários (como o da Compesa, divulgado na quarta-feira passada) são sentidos no início do ano seguinte. Estes são alguns dos fatores impactantes no aumento dos custos de um condomínio.
Janeiro também marca o momento em que os condomínios fazem a revisão dos seus planejamentos orçamentários e, além desses aumentos já citados, é quando levam em conta o reajuste das tarifas de energia, os valores cobrados pelos serviços das empresas de elevadores, segurança e limpeza, os gastos com geradores, entre outros itens.
Para Libânia Almeida, advogada do Sindicato da Habitação de Pernambuco (Secovi-PE), todos esses fatores pesam muito para quem gerencia as finanças de um condomínio, mas é algo relativamente previsível e administrável. O que mais pesa contra a administração, segundo ela, é a inadimplência condominial. "Por mais que pareça uma empresa, um condomínio não tem as características de uma pessoa jurídica. O condomínio vive de rateio de custos entre os moradores", afirmou a advogada.
De acordo com o Secovi-PE, que tem, só na Região Metropolitana do Recife, mais de 6 mil condomínios registrados, é raro encontrar um condomínio sem inadimplência. "O normal é que os administradores trabalhem contando com a inadimplência. Quando não há, é motivo de comemoração. Alguns condomínios chegam a ter até 40% de condôminos inadimplentes", garantiu Libânia Almeida.
João Campos, proprietário da empresa Ability Serviços, que administra mais de 80 prédios na RMR, afirma que menos de 25% deles têm inadimplência zerada. "Nos prédios com até 40 apartamentos é mais fácil controlar. Quando este número sobe é quase impossível não haver inadimplência", explicou.
O empresário afirmou ainda que, apesar da inadimplência atrapalhar o condomínio, já é considerado normal no planejamento orçamentário trabalhar com um fundo de reserva para compensar o dinheiro que deixa de entrar. O que mais atrapalha, na opinião de João Campos, são as despesas eventuais.
A data-base para os ajustes salariais da categoria é em janeiro, o salário mínimo também é reajustado no primeiro mês do ano e os aumentos tarifários (como o da Compesa, divulgado na quarta-feira passada) são sentidos no início do ano seguinte. Estes são alguns dos fatores impactantes no aumento dos custos de um condomínio.
Janeiro também marca o momento em que os condomínios fazem a revisão dos seus planejamentos orçamentários e, além desses aumentos já citados, é quando levam em conta o reajuste das tarifas de energia, os valores cobrados pelos serviços das empresas de elevadores, segurança e limpeza, os gastos com geradores, entre outros itens.
Para Libânia Almeida, advogada do Sindicato da Habitação de Pernambuco (Secovi-PE), todos esses fatores pesam muito para quem gerencia as finanças de um condomínio, mas é algo relativamente previsível e administrável. O que mais pesa contra a administração, segundo ela, é a inadimplência condominial. "Por mais que pareça uma empresa, um condomínio não tem as características de uma pessoa jurídica. O condomínio vive de rateio de custos entre os moradores", afirmou a advogada.
De acordo com o Secovi-PE, que tem, só na Região Metropolitana do Recife, mais de 6 mil condomínios registrados, é raro encontrar um condomínio sem inadimplência. "O normal é que os administradores trabalhem contando com a inadimplência. Quando não há, é motivo de comemoração. Alguns condomínios chegam a ter até 40% de condôminos inadimplentes", garantiu Libânia Almeida.
João Campos, proprietário da empresa Ability Serviços, que administra mais de 80 prédios na RMR, afirma que menos de 25% deles têm inadimplência zerada. "Nos prédios com até 40 apartamentos é mais fácil controlar. Quando este número sobe é quase impossível não haver inadimplência", explicou.
O empresário afirmou ainda que, apesar da inadimplência atrapalhar o condomínio, já é considerado normal no planejamento orçamentário trabalhar com um fundo de reserva para compensar o dinheiro que deixa de entrar. O que mais atrapalha, na opinião de João Campos, são as despesas eventuais.
Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com
E mail - segurancaprivadasp@gmail.com
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