Muro que divide condomínio do Rio Alcântara desabou, mas já está sendo recuperado (Foto: Luiz Nicolella) ::
Condomínio no Colubandê tem problemas
Mais de 600 moradores do Condomínio Vilas do Colubandê, no bairro de mesmo nome, em São Gonçalo, denunciaram a Caixa Econômica Federal (CEF) ao Ministério Público Federal. As casas onde moram, que são financiadas pelo banco, foram atingidas pelas enchentes de abril e estão com problemas estruturais.
“Temos um contrato onde pagamos uma taxa e o condomínio. Somos zeladores até acabarmos de quitar todas as parcelas. Por isso, qualquer obra tem que ser realizada pela Caixa”, explicou a professora Elisabeth da Silva, 54 anos. Ela conta que atrás do empreendimento passa o Rio Alcântara, que transbordou em abril, alagando o condomínio, localizado na Rua Expedicionário Ary Rauen.
“Ficamos em estado de calamidade. Entrou água em todos os apartamentos térreos. Foi um desespero”, lembrou.
Após a enchente, os moradores receberam profissionais da CEF para discutir o que seria realizado. Segundo os moradores, várias reuniões e promessas foram feitas, mas até hoje, eles não tiveram nenhum resultado. “Cansamos de realizar reuniões com engenheiros e técnicos. Ninguém faz nada. Iniciaram, agora, uma obra de um muro que nem é de contenção.
Muitos moradores abandonaram as casas por não terem condições de morar e a Caixa não dá nenhum tipo de satisfação”, garantiu a professora.
Em muitas casas do condomínio, estão aparecendo rachaduras. É o caso da casa do motorista Ednildo Ferreira, 43. Ele tinha acabado de reformar sua casa antes do temporal.
“Tinha feito obra. Minha casa estava novinha. A chuva veio e acabou com tudo. Agora, tem rachadura em todos os cômodos. Dá para ver de dentro do meu quarto, o lado de fora”, contou o motorista. Além dos problemas estruturais, os moradores que têm crianças em casa enfrentam outro problema: as doenças respiratórias devido a umidade nas paredes. Carlos Alberto Brás, pai de Rafael, de 1 ano e três meses, conta que seu filho vive doente.
“Gastamos muito dinheiro com remédios para a alergia dele”, afirmou.
A assessoria de imprensa da Caixa informou que não há possibilidade de transferência para outro empreendimento, já que não há disponibilidade de unidades ociosas no município. Esclareceu, ainda, que as unidades atingidas pela queda de um muro foram interditadas e as obras para recuperação já foram iniciadas. A assessoria também informou que a seguradora reconheceu o problema enfrentado pelos moradores e creditou os valores referentes ao arrendamento.
“Temos um contrato onde pagamos uma taxa e o condomínio. Somos zeladores até acabarmos de quitar todas as parcelas. Por isso, qualquer obra tem que ser realizada pela Caixa”, explicou a professora Elisabeth da Silva, 54 anos. Ela conta que atrás do empreendimento passa o Rio Alcântara, que transbordou em abril, alagando o condomínio, localizado na Rua Expedicionário Ary Rauen.
“Ficamos em estado de calamidade. Entrou água em todos os apartamentos térreos. Foi um desespero”, lembrou.
Após a enchente, os moradores receberam profissionais da CEF para discutir o que seria realizado. Segundo os moradores, várias reuniões e promessas foram feitas, mas até hoje, eles não tiveram nenhum resultado. “Cansamos de realizar reuniões com engenheiros e técnicos. Ninguém faz nada. Iniciaram, agora, uma obra de um muro que nem é de contenção.
Muitos moradores abandonaram as casas por não terem condições de morar e a Caixa não dá nenhum tipo de satisfação”, garantiu a professora.
Em muitas casas do condomínio, estão aparecendo rachaduras. É o caso da casa do motorista Ednildo Ferreira, 43. Ele tinha acabado de reformar sua casa antes do temporal.
“Tinha feito obra. Minha casa estava novinha. A chuva veio e acabou com tudo. Agora, tem rachadura em todos os cômodos. Dá para ver de dentro do meu quarto, o lado de fora”, contou o motorista. Além dos problemas estruturais, os moradores que têm crianças em casa enfrentam outro problema: as doenças respiratórias devido a umidade nas paredes. Carlos Alberto Brás, pai de Rafael, de 1 ano e três meses, conta que seu filho vive doente.
“Gastamos muito dinheiro com remédios para a alergia dele”, afirmou.
A assessoria de imprensa da Caixa informou que não há possibilidade de transferência para outro empreendimento, já que não há disponibilidade de unidades ociosas no município. Esclareceu, ainda, que as unidades atingidas pela queda de um muro foram interditadas e as obras para recuperação já foram iniciadas. A assessoria também informou que a seguradora reconheceu o problema enfrentado pelos moradores e creditou os valores referentes ao arrendamento.
Enviado por Sany Medeiros e Raquel Luz
Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com
3 comentários:
geditEu, Deiza Correia de Souza, fui obrigada a sair às pressas do condomínio Villas de Colubandê, situado à rua Expedicionário Ari Rauen, 323. Sou do bloco 2, apto 201. Ele estourou totalmente. A Caixa Econômica Federal, determinou que fizessem a 'obra '. Fiquei estarrecida com o que vi: os rapazes rasparam as paredes da sala e do quarto da frente e tive a oportunidade de verificar que, dentre os tijolos, não havia cimento em vários pontos. Coube mais da metade de uma chave de fenda.A estrutura não foi vista. Estão fazendo de qualquer maneira. E, em dezembro, vão devolver as chaves, qdo as supostas obras acabarão. Aí, terei que pagar o condomínio, a taxa de arrendamento e o aluguel aqui, em Raul Veiga, onde moro atualmente. É um descaso total.O Ministério Público já tomou conhecimento, eu relatei por escrito, tudo o que aconteceu. Tenho fotos e vídeos que poderão comprovar o que estou dizendo.
Bom dia. Estava lendo os relatos e sinto em informar: Nesta Quarta-feira 23/03/2016 o consominio alagou NOVAMENTE, Todos os apartamentos terreos. Novos danos, novas perdas. Eu tenho um filho de 10 anos e uma bebê de 6 meses. Estamos todos dormindo no chao da casa do meu cunhado. Meus pisos estao soltando e ainda brota agua depois de limpo e muuta umidade. Ate agora a Caixa nao apareceu, defesa civil m3nos ainda. A agua veio novamente do muro que disseram ter reformado. Gostaria de solucao, indenizacao ou realocacao. P3na que ja fiz diversas obras depois da enchente de 2010 e nao serei ressarcido.
GUALTER JUNIOR
Bl 21 Apto 101
21 37150534 988340643
Querido Emidio. Este Condominio Villas de Colubande ao quao resido ha 14 anos foi acometido de Enchente NOVAMENTE nesta ultima Quarta-Feira 23/03/2016. Eu, esposa, filho de 10 anos e filha de 6 meses estamos acolhidos em casa de parentes. A Caixa ainda nao apareceu, o condominio esta em estado insalubre e de calamidade. Nao sabemos mais o que fazer. De 180 parcelas estou na parcela 156, estamos abalados, moveis perdidos pela segunda vez. Lamentavel.
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