Comerciante é indiciado por ter atirado em jovem durante confusão em Serrambi
Caso ocorreu em janeiro deste ano; para a polícia, os tiros que feriram Flávia da Motta partiram do revólver do comerciante Adriano Lapenda Moraes, que é amigo de Flávia e estava na mesma casa que ela
A polícia concluiu, na manhã desta segunda-feira (04), o inquérito sobre a confusão entre um comerciante e vigilantes, em janeiro deste ano, num condomínio na praia de Serrambi, no município de Ipojuca. Segundo o delegado Paulo Alberes os tiros que feriram Flávia Motta da Silveira partiram do revólver do comerciante Adriano Lapenda Moraes de 51 anos, que é amigo de Flávia e estava na mesma casa que ela.
De acordo com o delegado, os seguranças não estavam armados. Ele afirmou, ainda, que o empresário Adriano Lapenda vai responder por sete crimes e pode ser preso ainda esta semana. "Todas as informações que ele prestou à polícia foram mentirosas. A partir do momento em que ele se identifica como engenheiro e não é, a partir do momento em que ele disse à Rede Globo de Televisão que atirou de revólver e ele nos diz que não atirou de revólver, a partir do momento em que ele diz que foram os vigilantes que atiraram, e os vigilantes não estavam armados. Toda a confusão, inclusive o tiro da moça, foi provocada pelo senhor Adriano Lapenda", diz Alberes.
Os sete crimes pelos quais ele foi indiciado são: tentativa de homicídio, pelo tiro contra Flávia; porte ilegal de arma, apesar de ter dito que possuía o documento; falso testemunho; lesão corporal; violação do local do crime; denunciação caluniosa, por ter acusado os seguranças pelo disparo; e dano qualificado, por ter atirado para explodir as motos.
Na época do incidente, Lapenda contou que os seguranças atiraram durante uma confusão, gerada pelo volume do som, e fugiram do local. Um dos tiros atingiu a perna da jovem. “Na hora do aperreio, da raiva, na emoção de ver a menina baleada, minha esposa correndo, todo mundo correndo para levar a moça ao hospital. Quando os meninos [os seguranças] jogaram as motos deles ali, eu corri, peguei o revólver e dei dois tiros nos tanques das motos, para explodir. A arma se encontrava lá dentro do meu quarto, eu tenho registro da arma, não tenho nada que desabone”, disse o comerciante à Globo Nordeste, na época do ocorrido.
Paulo Alberes também indiciou Flávia Motta da Silveira, pois, segundo ele, ela mentiu quando disse que os seguranças atiraram nela. Uma prima do comerciante, Necy Alvarés Gayão de Moares, também foi indiciada por falso testemunho.
Emidio Campos Gestor de Segurança
Golden Star Segurança Escolta e Porteiro
http://segurancadecondominio.blogspot.com
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