Hora do almoço no Dahma 1, em Rio Preto SP. Crianças chegando da escola e outros moradores saindo para o trabalho. De repente uma multidão. Madames, empregadas e jardineiros saem das casas para ver o que acontece.
Não, não é o novo carro importado do vizinho. Eram vários carros, carros com sirenes. Também havia muitos policiais.Eles foram até o luxuoso condomínio prender um empresário de 42 anos que trabalha no ramo de veículos e é acusado de não pagar pensão para a filha, que fazia faculdade de arquitetura.
A dívida, referente a um ano de atraso, é de R$ 35 mil.
Essa não foi a primeira vez que a polícia foi ao condomínio tentar prender o empresário, que mora no bairro Redentora e foi buscar refúgio na mansão da mãe. Havia 90 dias que ele estava sendo procurado. E foi no quarto da empregada da casa no Dahma que ele foi encontrado pela polícia.
Em princípio, um delegado da Seccional tentou negociar com a mãe, que insistia em dizer que seu filho não estava lá. “Sei que ele está ai”, disse o delegado Airton Douglas Honório, que reconheceu o carro do empresário na garagem.
A negociação com a mãe durou quase uma hora, enquanto dez carros da polícia com as sirenes ligadas faziam pressão e se tornaram o centro das atenções do condomínio, que tem fama de ser calmo.
A mãe e dona da mansão onde o filho se escondia cedeu à pressão e deixou a polícia entrar. O empresário não reagiu, mas foi algemado e obrigado a entrar no camburão.
“Não. É um engano”, dizia a mãe do empresário para os curiosos que viram a cena.
O empresário foi levado para a DIG (Delegacia de Investigações Gerais), onde prestou depoimentos, e depois foi levado para a cadeia de Monte Aprazível. São seis celas, cada uma com aproximadamente 20 presos.
Emidio Campos Gestor de Segurança http://segurancadecondominio.blogspot.com
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