Morar em uma cidade como São Paulo requer muita paciência com o trânsito caótico e a violência urbana. Como forma de driblar as artimanhas desta selva de pedras, muitas empresas permitem que os colaboradores trabalhem em casa. Dessa forma, a empresa reduz custos e o colaborador desfruta de uma maior qualidade de vida.
O home-office, termo em inglês que se refere ao trabalho em casa, é uma possibilidade que está gerando discussão entre os moradores de condomínios residenciais. O tema parece simples, porque sabe-se que, por lei, o condômino não pode transformar sua unidade em uma empresa, onde passaria a receber clientes o dia inteiro.
“Na realidade tem algumas profissões que podem ser exercidas a partir de casa. O que não pode acontecer é desvirtuar a natureza do condomínio. Um salão de festas, por exemplo, não pode ser locado para receber clientes, porque não está de acordo com a convenção do condomínio”, alerta a advogada do Grupo Itambé, Leni Peres.
Além disso, se houver muita rotatividade de pessoas, a segurança pode ficar comprometida. “A portaria não pode ser usada para atender clientes”, completa a advogada.
Atualmente, algumas incorporadoras, percebendo essa necessidade, têm lançado empreendimentos de uso misto: residencial e comercial.
Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com
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