E mesmo assim ainda ficam vulneráveis.
O Bom Dia fez um teste em Vitória e o resultado é assustador.
Câmeras de segurança, cerca elétrica, guarita em posição estratégica para evitar o perigo. “Se chegar estranho não entra, pode estar chovendo ou fazendo sol que vai ficar do lado de fora”, fala uma funcionária pelo interfone.
Será que é sempre assim? O Bom Dia fez o teste.
Um cinegrafista segue até uma outra portaria em um bairro nobre de Vitória. Ele vai com uma câmera escondida no bolso e também um celular para gravar imagens. É fácil passar pela barreira do interfone.
Ele diz que gostaria de olhar um apartamento. Sua entrada é permitida, ele conhece a área de lazer do prédio e sai sem ser incomodado.
Em outra portaria, em uma região do metro quadrado mais caro de Vitória, a mesma justificativa para entrar. Dessa vez, ninguém o acompanha. É possível ter acesso à área de lazer, chamar o elevador, passear pelos corredores, chegar à porta dos apartamentos, depois é ir embora sem problema.
Outra situação que pode acontecer é uma pessoa estranha em um condomínio chegar dentro de um carro e apontar para a garagem. O carro, um modelo de luxo, se aproxima, difícil ver quem está dentro, nem é preciso buzinar, a entrada é liberada. Buzina só na saída para agradecer.
Em outro prédio, sem escolha prévia, a equipe se aproxima e o portão abriu, bastou uma buzinada. A equipe para na garagem e ninguém apareceu.
A tecnologia investida na segurança muitas vezes não funciona por causa do fator humano.
Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com
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