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segunda-feira, 29 de março de 2010

Condominios sitiados pelos bandidos


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Igreja já recebeu todo tipo de proteção para evitar roubos: grades, cerca elétrica em espiral e até circuito interno de TV
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Moradores do Condomínio Bob Kennedy se protegem com cerca em espiral e apelam também para a ajuda divina: "ao entrar, Deus te abençoe; ao sair, Deus te acompanhe
RODRIGO CARVALHO
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Aqui os moradores recorrem a pelo menos três tipos de equipamentos para tentarem se livrar de presenças indesejáveis: cerca elétrica, de material cortante e um circuito de TV
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Recorrer à segurança particular armada foi a opção encontrada pela comunidade das Dunas
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Condomínio na Aldeota teve que mandar retirar a vegetação de um terreno que estava sendo usado como esconderijo de ladrões
28/3/2010 
Comunidade usa todo tipo de estratégia para defender o seu patrimônio e se livrar da ação dos bandidos
Um verdadeiro clamor da população de Fortaleza ecoa de todos os lados contra a onda de insegurança que, definitivamente, tomou conta da Cidade. Cercas elétricas, alarmes, sensores, interfones, luzes de emergência, vídeo porteiro, vigilantes armados, cães amestrados, grades de proteção, enfim, a população se defende como pode nessa verdadeira guerra não oficializada, não perdoando nem mesmos os condominios.

Nada parece ser capaz de conter a fúria dos bandidos que, a cada dia, se tornam mais ousados. Aqueles que têm condições financeiras, transformam seu condominio numa verdadeira fortaleza. Aos demais, só resta ter fé e rezar para não engrossar as já saturadas estatísticas das vítimas da violência.

Nem mesmo os prédios que deveriam ser exemplo de invulnerabilidade estão livres da ação dos delinquentes. Os imóveis do Exército, Marinha, Aeronáutica, bem como das policias Civil, Militar e até Federal estão sendo reforçados com aparatos de segurança.

A medida deixa o cidadão perplexo já que, se os órgãos de segurança estão agindo dessa forma, como fica o contribuinte que paga impostos caríssimos e não vê o retorno no aspecto da garantia da sua integridade.

Andando pela Capital cearense, é possível observar o espectro do medo espelhado por todos os recantos. Na Cidade 2000, um templo religioso localizado na confluência da Avenida Adewanteras com Rua das Graviolas mais parece um antigo bunker (abrigo militar muito usado na II Guerra Mundial).

Após alguns assaltos, a igreja foi reforçando sua segurança. Hoje, além das grades de ferro originais, possui duas cercas, uma em espiral (material cortante) e outra de arame farpado em cinco linhas, eletrificada, além de alarme com circuito fechado e monitoramento.

No Bairro Damas, a aposentada Terezinha Furtado, que reside no alto de um imóvel tomou todas as precauções que imaginava suficientes para proteger sua casa: colocou uma cerca em espiral e duas grades. Há três meses, no entanto, um ladrão superou os dois obstáculos.

O resultado é que a aposentada teve o seu celular e uma aliança roubados. "Todos ficaram surpresos com essa ocorrência. Até o pessoal do Ronda do Quarteirão esteve aqui e não soube explicar como o bandido conseguiu entrar e subir em meio a tanta dificuldade", relata dona Terezinha.

Depois de ver um dos condôminos ter o revólver apontado para a sua cabeça, uma semana antes do Carnaval, moradores do Jahve Palace, localizado na Avenida Padre Antônio Tomaz, resolveram tomar as providências que deveriam vir por parte do poder público: implantaram segurança armada 24 horas dentro do prédio e ampliaram a iluminação. Além disso, tiveram que limpar o terreno defronte ao condomínio.

"Os assaltantes usavam a vegetação para se esconder e praticar os crimes. Após as medidas, a situação melhorou um pouco", destaca a síndica do prédio, Valdenisa Bernardo.

No Condomínio Bob Kennedy, na Rua Vicente Linhares, 1222, moradores apelaram para o material e o espiritual. Além da cerca de arame cortante, eles fixaram uma placa no portão que dá o tom do momento vivido pela população: "Ao entrar, deus te abençoe; ao sair, Deus te acompanhe".

SEM SAÍDA
Todos os caminhos levam aos bandidos

CARLOS CÉLIO

CHEFE DE REPORTAGEM

O homem moderno está voltando para o interior das cavernas. Não as cavernas pré-históricas, mas uma espécie de caverna que ele adjetiva de casa. Isso depois de constatar com os próprios olhos que os homens encarregados da nossa segurança também são vítimas em potencial. Agora, todo dia é dia da caça. Andar a pé ou de carro não faz nenhuma diferença. Todos os caminhos levam aos bandidos. Entre eles, alguns que eram usados como informantes dos "canas". Tendo até permissão de se transformar em "alma" - espécie de falsos policiais que achacam comerciantes.

Na edição do dia 16 deste mês, o Diário do Nordeste noticiou que quatro policiais civis e militares haviam sido assaltados. As vítimas perderam armas, celulares e até uma Bíblia.

Não é sem motivo que a população de Fortaleza está por trás de cercas elétricas e de grades, digitando números e códigos de segurança de portas e portões eletrônicos. Mas ainda não é suficiente. Como no passado, o homem tem medo de sair para o exterior.

Nessa rotina, onde os desencontros e fatalidades são uma constante, a população se manifesta por meio da imprensa. O empresário e escritor João Soares Neto escreveu artigo no Diário do Nordeste, no dia 14 deste mês, dizendo que "todos os pais, analfabetos, letrados, endinheirados, medianos, pobres miseráveis estão sempre com medo da noite, por seus encantos, desvios ou perigos. As ruas têm o nome de desassossego e rastro de sangue".

No último dia 12, em solenidade na TV Ceará, o governador Cid Gomes enfatizou que não vai se conformar com o aumento da violência e prometeu contratar mais dois mil homens. Na verdade, o governador quando implantou o programa Ronda Quarteirão apostava no retrocesso da violência.

Mas esse efetivo que está por vir tem que chegar com fardamento e postura operacional, um combatente pronto, conhecendo os "macetes" da profissão (experiências repassadas pelos colegas mais antigos). Poderiam compor pequenos grupos de combate nas áreas mais críticas. Fazer incursões relâmpagos também na periferia. Identificar e tomar o terreno dos marginais, deixando claro que a Cidade tem lei. Que possa ser devolvida a confiança da população. Que a noite não seja motivo de pânico e o dia razão para tormento.

OPINIÃO DO ESPECIALISTA
Liberdade e adoecimento da sociedade

Henrique Figueiredo

Psicanalista-professor da Unifor

Estamos vivendo uma época de reclusão involuntária e imposta pelo clima de insegurança que reina nos espaços públicos. Uma questão que traz graves consequências para a "saúde mental" do cidadão.

A saúde mental tomada no espaço da cidade implica na ação que o sujeito detém em poder circular, escolher o quê e como fazer, a hora de sair e chegar em casa, de passear, ir à praia, enfim, exercer seus direitos mais elementares de cidadão.

A cidade é um espaço onde se representa as amarrações da lei e dos limites do possível e a definição do impossível.

Se a lei se mostra insuficiente para garantir os direitos dos cidadãos, então o próximo passa a ser uma ameaça para cada um.

Hoje, a cidade não serve mais de referencia a um refúgio, o mal não é mais materializável como a peste negra na Idade Média, apesar de atingir e eliminar a vida cidadã.

Hoje nos refugiamos em nós mesmos, do próximo, da desconfiança de que ele pode ser o mal, aquele que vem extirpar a vida.

Não há ratos que transmitem o mal. Há homens atravessados pelo mal que sempre aflora quando a lei deixa de cumprir uma função reguladora nas relações sociais.

Neste caso, resta ao homem o último refúgio de ainda poder gozar de uma moradia uterina.

A casa hoje é elevada à condição de útero materializado pela fantasia de regressão de segurança perdida, neste caso pelo adoecimento da lei e pela corrupção dos limites.

A casa foi elevada à condição de cárcere, entre tantas possibilidades, porque falha o limite, invertem-se os papéis, a morte é materializada, banalizando a vida em cada esquina, apodrecendo as filiações e as ligações subjetivas.

A cidade perde o nome, as pessoas recorrem a si próprias e o adoecimento psíquico se incrementa com a depressão e o pânico.

Enquete
Temor generalizado
"A gente vive assustado com esta realidade. É difícil, hoje em dia, conversar com uma pessoa que não tenha sido assaltada"

Cleudson Oliveira da Silva
34 anos
Vendedor

"Vivemos um caos muito grande. Esta onda de violência toda é por causa da falta de Deus no coração das pessoas"

FRANCISCO PEREIRA SILVA
55 anos
Comerciante

"Tenho medo de sair de casa e também quando estou dentro dela. Estou com início de depressão e apavorada"

Cleuza Marques Juvêncio
58 anos
Dona-de-casa


FERNANDO MAIA
REPÓRTER


Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com

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POR QUE DOAR?A carência de doadores de órgãos é ainda um grande obstáculo para a efetivação de transplantes no Brasil. Mesmo nos casos em que o órgão pode ser obtido de um doador vivo, a quantidade de transplantes é pequena diante da demanda de pacientes que esperam pela cirurgia. A falta de informação e o preconceito também acabam limitando o número de doações obtidas de pacientes com morte cerebral. Com a conscientização efetiva da população, o número de doações pode aumentar de forma significativa. Para muitos pacientes, o transplante de órgãos é a única forma de salvar suas vidas.Saiba mais no Site:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/transplante-de-orgaos/doacao-de-orgaos.php
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