Barulho e vazamentos incomodam moradores de condomínios em SP
Especialista do SPTV tira dúvidas sobre condomínios.
Na maioria dos casos, síndico precisa ser acionado.
Na hora de escolher o novo apartamento, os moradores procuram sempre um lugar tranquilo para morar. Essa foi a ideia do casal Karina Pelense de Carvalho e Rodrigo de Carvalho Junior. Eles escolheram morar no Alto do Mandaqui, na Zona Norte de São Paulo, mas desde que o prédio vizinho começou a ser construído, o barulho começou.
Uma moradora registrou o barulho do último fim de semana. A festa que atormentou a dona de casa Nair dos Santos foi até às 5h. “Eu acordei, peguei um livro e fui ler”. Ela reclamou com a administração do prédio vizinho, mas não adiantou.
No prédio de Nair dos Santos, morador barulhento leva advertência e pode pagar multa de R$ 520. A síndica Maria Melo é rigorosa, mas está com um problema sem solução aparente: ela diz que está sendo pressionada por alguns moradores para reclamar do administrador do prédio vizinho. “Não posso fazer nada, pois se trata de outro prédio. Cada morador incomodado é que tem que reclamar”, diz a síndica.
Problema silencioso
Em outro prédio, o problema não incomoda por causa do barulho. O vazamento deixa marcas, mas muitas vezes é difícil descobrir onde ele começa. Um dos apartamentos já foi quebrado quatro vezes. A moradora decidiu, então, trocar todo o encanamento.
O prédio tem 40 anos e a maior parte do encanamento é de ferro. De acordo com um encanador, o ferro corrói. “Além disso, muitas vezes tem gente que faz gambiarra, mistura PVC com ferro e dá problema.”
Uma infiltração no teto da área de serviço preocupou a moradora Terezinha Bezerra da Lima. Contudo, o problema foi resolvido com uma boa conversa entre vizinhos.
Para a aposentada Maria de Lourdes Leandro, só conversar não ajudou. O acordo foi mais difícil, já que ela precisou da ajuda da síndica. O vazamento que atingiu o banheiro estragou até a parede da sala.
“A água acumulava no globo da lâmpada do banheiro e pingava. Ela acabava escorrendo perto da tomada da sala. Eu falei com o morador, mas ele disse que eu tinha que resolver com a imobiliária. Por isso pedi ajuda para a síndica”, explica a aposentada. O vazamento foi resolvido. Agora, dona Maria de Lourdes está só esperando a parede secar para passar uma boa mão de tinta.
Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com
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