Leandro: director da escola atrasa processo a porteiro
Responsável ainda não foi ouvido
O processo disciplinar instaurado ao porteiro da escola frequentada por Leandro, a criança que se afogou no rio Tua em Mirandela, está parado há mais de três meses à espera do depoimento do director do estabelecimento.
«Está parado e não tem desenvolvimento porque a instrutora ainda não conseguiu ouvir o director», disse esta quarta-feira à Lusa o presidente da Câmara de Mirandela, José Silvano.
De acordo com o presidente da Câmara, o director da escola foi convocado para prestar declarações no processo, mas passaram os três meses previstos na lei sem que tenha respondido.
Segundo o autarca, a falta de resposta levou o município a solicitar a intervenção da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN). Depois desta diligência, o director terá informado a instrutora do processo de que pretende responder pessoalmente às perguntas e não por escrito.
O presidente da Câmara prevê que antes de 15 de Setembro não haverá uma conclusão sobre o processo disciplinar, em que o porteiro incorre numa pena que pode ir da advertência à expulsão da Função Pública.
Contactado pela Lusa, o director do agrupamento de Escolas Luciano Cordeiro, José Carlos Azevedo, disse apenas não ter «nada a declarar» sobre o assunto.
Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com
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