Retroescavadeiras auxiliavam na remoção dos escombros na procura de mais vítimas soterradasFoto: Vanderlei Almeida/AFP
Filha do porteiro de um dos prédios que desabaram na noite de quarta-feira no Rio de Janeiro, Sandra Maria Ribeiro soube do acidente nesta quinta-feira, quando recebeu uma ligação do bombeiro que encontrou o celular de Cornélio Ribeiro Lopes, 73 anos, no bolso da vítima, um dos cinco mortos no desmoronamento. Segundo ela, entre os 18 desaparecidos está Margarida Carvalho, atual mulher de Lopes.
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Sandra informou que o pai morava no prédio em que trabalhava, acompanhado de Margarida. Até a tarde de hoje, outro homem além de Lopes havia sido identificado no Instituto Médico Legal (IML): Celso Renato Braga Cabral, 44 anos. A família do catador de material reciclável Moisés Moraes da Silva afirmou ter identificado o corpo do homem como uma das vítimas fatais, mas o nome dele não foi divulgado pela Polícia Civil.
Os desabamentos
Três prédios desabaram no centro do Rio de Janeiro por volta das 20h30min de 25 de janeiro. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida Treze de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção anexa ao Theatro Municipal. Segundo a Defesa Civil do município, cinco pessoas morreram no acidente e outras 18 permanecem desaparecidas. Cinco pessoas ficaram feridas com escoriações leves e foram atendidas nos hospitais da região. Cerca de 80 bombeiros e agentes da Defesa Civil trabalham desde a noite do incidente na busca de vítimas em meio aos escombros. Estão sendo usados retroescavadeiras e caminhões para retirar os entulhos.
Três prédios desabaram no centro do Rio de Janeiro por volta das 20h30min de 25 de janeiro. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida Treze de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção anexa ao Theatro Municipal. Segundo a Defesa Civil do município, cinco pessoas morreram no acidente e outras 18 permanecem desaparecidas. Cinco pessoas ficaram feridas com escoriações leves e foram atendidas nos hospitais da região. Cerca de 80 bombeiros e agentes da Defesa Civil trabalham desde a noite do incidente na busca de vítimas em meio aos escombros. Estão sendo usados retroescavadeiras e caminhões para retirar os entulhos.
Segundo o engenheiro civil Antônio Eulálio, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), havia obras irregulares no edifício de 20 andares. O especialista afirmou que o prédio teria caído de cima para abaixo e acabou levando os outros dois ao lado. De acordo com ele, todas as possibilidades para a tragédia apontam para problemas estruturais nesse prédio. Ele descartou totalmente que uma explosão por vazamento de gás tenha causado o desabamento.
Com o acidente, a prefeitura do Rio de Janeiro interditou várias ruas da região. No metrô, as estações Cinelândia, Carioca, Uruguaiana e Presidente Vargas foram interditadas na noite dos desabamentos, mas foram liberadas após inspeção e funcionam normalmente.
Emidio Campos
Gestor de Segurança
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