São Paulo pode ter lei que proíbe uso de celulares e bonés dentro do banco
Agências bancárias de todo o país têm buscado alternativas para se proteger do crime que ficou conhecido como saidinha de banco. Em uma delas, em Campo Grande (MS), uma divisória separa os clientes que esperam dos que estão sendo atendidos.
Há dois anos, os biombos fazem parte das agências bancárias de João Pessoa, na Paraíba, onde também é proibido usar celular. São medidas que se multiplicam pelas cidades brasileiras para tentar reduzir um crime que nasce da observação e da troca de informações entre criminosos.
Na zona leste de São Paulo, um homem foi morto na segunda-feira (20) durante uma tentativa de assalto. Ladrões tentaram abordar uma mulher que saía com R$ 20 mil. Ela correu e acabou sendo atingida na perna. Um amigo dela, que esperava no carro, também foi baleado e morreu.
São Paulo também deve aprovar, ainda este semestre, leis para tentar reduzir este tipo de crime. A proposta feita aqui deve gerar polêmica: a ideia é proibir, além de celulares e aparelhos eletrônicos, que clientes entrem nas agências usando bonés ou gorros.
O deputado Fernando Capez (PSDB), autor da lei, afirma que o objetivo é facilitar a identificação de quem entra no banco.
- Está demonstrado que pessoas mal-intencionadas dentro da agência - e não são poucas – usam meios de comunicação como celular, rádio e notebook para avisar comparsas do lado de fora e realizar o assalto.
Para o especialista em segurança José Vicente, as secretarias de segurança deveriam melhorar o policiamento e identificar os grupos que agem na porta dos bancos. Ele diz acreditar que adotar medidas que afetam a vida dos clientes é ineficaz.
- Você transfere a responsabilidade do crime para a própria vítima quando, na verdade, deve-se cobrar das autoridades as ações competentes para reduzir esse e outros crimes.
Há dois anos, os biombos fazem parte das agências bancárias de João Pessoa, na Paraíba, onde também é proibido usar celular. São medidas que se multiplicam pelas cidades brasileiras para tentar reduzir um crime que nasce da observação e da troca de informações entre criminosos.
Na zona leste de São Paulo, um homem foi morto na segunda-feira (20) durante uma tentativa de assalto. Ladrões tentaram abordar uma mulher que saía com R$ 20 mil. Ela correu e acabou sendo atingida na perna. Um amigo dela, que esperava no carro, também foi baleado e morreu.
São Paulo também deve aprovar, ainda este semestre, leis para tentar reduzir este tipo de crime. A proposta feita aqui deve gerar polêmica: a ideia é proibir, além de celulares e aparelhos eletrônicos, que clientes entrem nas agências usando bonés ou gorros.
O deputado Fernando Capez (PSDB), autor da lei, afirma que o objetivo é facilitar a identificação de quem entra no banco.
- Está demonstrado que pessoas mal-intencionadas dentro da agência - e não são poucas – usam meios de comunicação como celular, rádio e notebook para avisar comparsas do lado de fora e realizar o assalto.
Para o especialista em segurança José Vicente, as secretarias de segurança deveriam melhorar o policiamento e identificar os grupos que agem na porta dos bancos. Ele diz acreditar que adotar medidas que afetam a vida dos clientes é ineficaz.
- Você transfere a responsabilidade do crime para a própria vítima quando, na verdade, deve-se cobrar das autoridades as ações competentes para reduzir esse e outros crimes.
Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com
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