Prédio que sofreu arrastão na Zona Oeste estudava colocar 2º portão na garagem

Prédio que sofreu arrastão na Zona Oeste estudava colocar 2º portão na garagem
Invasão ocorreu quando portão se fechava na madrugada desta terça.
Computadores com imagens das câmeras de segurança foram roubados.

Prédio que sofreu arrastão na Zona Oeste estudava colocar segundo portão na garagem (Foto: Juliana Cardilli/G1)
O prédio residencial que sofreu um arrastão na madrugada desta terça-feira (30) na Zona Oeste de São Paulo já estudava colocar um segundo portão na garagem antes do crime. Segundo moradores, uma reunião foi feita há cerca de duas semanas para discutir a implantação do sistema, que dá mais segurança à entrada e saída dos carros.

De acordo com testemunhas e com a polícia, o prédio foi invadido pela garagem, quando o portão se fechava. Duas famílias foram rendidas e mantidas no subsolo. No total, três apartamentos foram roubados – entre os itens levados, estão joias, dinheiro, celulares e um carro, que foi abandonado ainda durante a madrugada na Zona Sul da capital paulista.

Apesar de toda a ação, alguns moradores contaram só ter descoberto pela manhã que o prédio onde moram foi assaltado, por meio de comentários de vizinhos de outros prédios e das reportagens na televisão.

“Eu acordei, saí para tomar café, e um vizinho comentou comigo que teve um assalto na rua, mas pensei que fosse no mercado. Quando voltei, uma moradora do prédio esperou eu entrar para sair, e perguntou se eu não estava com medo por causa do assalto”, contou Nelson Medeiros, de 74 anos, dono de uma doceria na região.

Segundo ele, o prédio foi inaugurado no segundo semestre de 2008, e esta foi a primeira vez que algo do tipo aconteceu no local. “Não estou com medo, mas me mudei de uma casa para o apartamento porque era mais seguro e acontece isso”, explicou Medeiros. Na manhã desta terça, muitos moradores seguiam sua rotina normal, mas evitavam comentar o assunto.

Apesar de o prédio ser cercado por câmeras de segurança, os ladrões roubaram os computadores que guardavam as imagens gravadas. Um morador informou ao G1 que o prédio não é monitorado por nenhuma empresa de segurança, mas não quis dizer se eram mantidas cópias de segurança das imagens que podem ter flagrado os criminosos.

Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com