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sábado, 28 de janeiro de 2012

Leone Serviços de Portaria e Limpeza


A Leone Terceirizações é uma empresa de terceirização de serviços que atua nesse segmento á mais de 8 anos,onde oferecemos o melhor custo-benefício do mercado com profissionais altamente capacitados e treinados em sua área de atuação. A Leone Terceirizações conta com a base 24 hs totalmente equipada em ponto estratégico além de supervisores, plantonistas e encarregada da limpeza, Fusion Serviços uma empresa em Movimento !







Emidio Campos
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Rio: bombeiro acha celular de porteiro morto e avisa filha

Retroescavadeiras auxiliavam na remoção dos escombros na procura de mais vítimas soterradas. Foto: Vanderlei Almeida/AFP
Retroescavadeiras auxiliavam na remoção dos escombros na procura de mais vítimas soterradasFoto: Vanderlei Almeida/AFP
Filha do porteiro de um dos prédios que desabaram na noite de quarta-feira no Rio de Janeiro, Sandra Maria Ribeiro soube do acidente nesta quinta-feira, quando recebeu uma ligação do bombeiro que encontrou o celular de Cornélio Ribeiro Lopes, 73 anos, no bolso da vítima, um dos cinco mortos no desmoronamento. Segundo ela, entre os 18 desaparecidos está Margarida Carvalho, atual mulher de Lopes.
Confira como fica o trânsito no local após os desabamentos
Sandra informou que o pai morava no prédio em que trabalhava, acompanhado de Margarida. Até a tarde de hoje, outro homem além de Lopes havia sido identificado no Instituto Médico Legal (IML): Celso Renato Braga Cabral, 44 anos. A família do catador de material reciclável Moisés Moraes da Silva afirmou ter identificado o corpo do homem como uma das vítimas fatais, mas o nome dele não foi divulgado pela Polícia Civil.

















Os desabamentos
Três prédios desabaram no centro do Rio de Janeiro por volta das 20h30min de 25 de janeiro. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida Treze de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção anexa ao Theatro Municipal. Segundo a Defesa Civil do município, cinco pessoas morreram no acidente e outras 18 permanecem desaparecidas. Cinco pessoas ficaram feridas com escoriações leves e foram atendidas nos hospitais da região. Cerca de 80 bombeiros e agentes da Defesa Civil trabalham desde a noite do incidente na busca de vítimas em meio aos escombros. Estão sendo usados retroescavadeiras e caminhões para retirar os entulhos.
Segundo o engenheiro civil Antônio Eulálio, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), havia obras irregulares no edifício de 20 andares. O especialista afirmou que o prédio teria caído de cima para abaixo e acabou levando os outros dois ao lado. De acordo com ele, todas as possibilidades para a tragédia apontam para problemas estruturais nesse prédio. Ele descartou totalmente que uma explosão por vazamento de gás tenha causado o desabamento.
Com o acidente, a prefeitura do Rio de Janeiro interditou várias ruas da região. No metrô, as estações Cinelândia, Carioca, Uruguaiana e Presidente Vargas foram interditadas na noite dos desabamentos, mas foram liberadas após inspeção e funcionam normalmente.


Emidio Campos
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

3 Prédios desabam no Rio de Janeiro


Três prédios desabam na noite desta quarta-feira (25), na Rua Treze de Maio, no Centro do Rio de Janeiro . De acordo com informações do Centro de Operações da prefeitura, a Avenida Almirante Barroso, entre a Rua Senador Dantas e Avenida Rio Branco, está interditada em ambos os sentidos.
Segundo a Defesa Civil, há informações sobre vítimas, mas ainda não há confirmação do número de pessoas atingidas.

Equipes da prefeitura, do Quartel Central do Corpo de Bombeiros, da Guarda Municipal e da Polícia Militar estão no local, que está isolado.
Muitos carros estacionados próximos ao prédio ficaram cobertos de escombros. Imagens mostram muita poeira no local.
Prédio desaba e causa destruição no Centro do Rio (Foto: Reprodução TV Globo)Prédio desaba e causa destruição no Centro do Rio


Emidio Campos
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Mais assaltos em condomínio do Morumbi




A Polícia Civil investiga se a dupla envolvida em um tiroteio no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, pretendia roubar o segurança de um edifício, e não os moradores. O crime aconteceu nesta quinta-feira (1º), na Rua das Goiabeiras, e terminou com um suspeito e o vigia mortos. A via fica perto da movimentada Avenida Giovanni Gronchi e da Rua Doutor Francisco Thomaz de Carvalho, conhecida como “Ladeirão do Morumbi” e famosa pelos assaltos a motoristas.
Segundo o delegado Carlos Battista, do 89º Distrito Policial, no Portal do Morumbi, o vigia portava um revólver calibre 44, de uso restrito das Forças Armadas. Essa arma pode ter sido o motivo da abordagem dos criminosos. “A suspeita vem do fato de a arma ser bem visada. Bandido adora esse tipo de arma, de grosso calibre. Com ela você atira e derruba”, disse o delegado.
O suspeito que acabou morto e um comparsa abordaram o vigia por volta das 8h30. Câmeras do circuito interno do prédio registraram toda a ação. Um Gol bege para na entrada do prédio e o segurança vai até a porta do carro.
As imagens registraram também a chegada de dois homens que vêm andando pela Avenida Giovanni Gronchi. Um deles tira um revólver calibre 38 da mochila, aborda o segurança e, após rápida discussão, dá três disparos. Um dos tiros acerta o peito do vigia. Ele revida e acerta o suspeito no rosto e no tórax. O comparsa corre e o carro vai embora.
O suspeito morreu na hora. Ele era foragido da Colônia Penal de São José do Rio Preto, no interior do estado, por roubo e morava na favela de Paraisópolis, próximo do Morumbi. O segurança chegou a ser levado para o Pronto-Socorro do Campo Limpo, também na Zona Sul, onde morreu.
As imagens já foram vistas pela polícia. O motorista do Gol foi identificado, mas não localizado. Ele deve ser ouvido posteriormente, mas na condição de testemunha, não de suspeito. Agora, a polícia pretende encontrar o criminoso que conseguiu fugir.
Outra investigação deve ocorrer por conta do revólver utilizada pelo vigia. ”Pelo fato de a arma ser de uso restrito, ele não poderia portá-la”, disse o delegado Battista.
Emidio Campos 

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Polícia cerca condomínio de luxo após denúncia de tráfico

Pelo menos oito pessoas foram presas na Operação Dilúvio, realizada nos condomínios populares Princesa Isabel e Vila Planetário, em Porto Alegre. Entre eles, estão os dois homens que gerenciavam o tráfico de drogas em cada área. 

Segundo o delegado Mario Souza, titular da 1ª Delegacia de Investigação do Narcotráfico (DIN), que coordena a ação, as buscas ao financiador do comércio ilegal, que viveria em uma mansão em Canoas, continuam.

Cerca de 180 policiais cercaram, os dois condomínios, que ficam nas imediações do bairro Santana. Na ação, foram apreendidos quase quatro quilos de maconha, 295 pedras de crack, cerca de R$ 3 mil em notas de pequeno valor, vários aparelhos eletroeletrônicos e mais de 20 seringas para o uso de drogas.

Os condomínios foram fechados durante a ação de combate à venda de maconha, cocaína e crack. Segundo a polícia, ninguém entrava ou saía das áreas sem antes passar por revista e houve buscas em todas as residências. 

Conforme o delegado Heliomar Franco, diretor operacional do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), as investigações duraram quatro meses. As evidências apontam que os apartamentos dos moradores eram usados como centros de armazenamento e distribuição de drogas e o esquema funcionava com um sistema de rodízio, no qual os residentes eram obrigados a ceder o imóvel.

— O condomínio [Princesa Isabel] estava sob controle dos traficantes, que exercem um poder paralelo e domínio sobre os moradores — afirmou o delegado. 

Mandados também foram cumpridos no bairro Menino Deus e Vila Intercap, na Capital, e Rio Branco e São José, em Canoas.




Emidio Campos
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Empresa imobiliária aplica calote em condomínios


O Condomínio Residencial Rio Madeira (48 apartamentos) e o Condomínio Alfazema (198 casas - Bairro Novo) estão sendo vítimas de apropriação indébita praticada pela empresa denominada “Predial Administradora e Imobiliária” no valor aproximado de R$ 20.000,00 e R$ 30.000,00 respectivamente.

Os síndicos somente deram conta da situação quando rescindiram o contrato em dezembro último e depois de vários requerimentos para que fosse repassado o saldo em caixa, a empresa silenciou totalmente e deixou de repassar os valores até o momento.

Conforme informações obtidas por condôminos que foram lesados, poucas administradoras de condomínios trabalham diretamente com os recursos dos clientes, sem qualquer tipo de controle seguro pelos síndicos. Era o caso da Predial, que recebia em sua própria conta os recebimentos das taxas condominiais dos moradores.

Os empregados da empresa não souberam informar o atual paradeiro do sócio majoritário, Alex Paulo de Marchi, que já nem atende mais os telefonemas dos seus ex-clientes.

Ambos os condomínios lesados ajuizaram ações cautelares contra a empresa, visando bloquear bens e valores. Em uma delas, movida pelo Rio Madeira, o juiz da 10ª Vara Cível de Porto Velho-RO, Rogério Montai de Lima, concedeu parcialmente a liminar nesta sexta-feira (20), determinando ao Detran que bloqueie a transferência de eventuais veículos de propriedade da Predial.

Possivelmente outros condomínios também foram prejudicados do golpe, mas alguns ainda não sabem por acreditarem haver saldo na “conta virtual” que visualizam pelo website www.clicpredial.com.br. Na verdade trata-se de mero demonstrativo, que não guarda relação alguma com a verdadeira conta corrente da Predial.

Ex-sócios pretendem abrir nova empresa


Um morador do Condomínio Rio Madeira que não quis se identificar garante que existem dois outros sócios, mas que para sua surpresa constatou na semana passada que essas pessoas não constam no contrato social da Predial.

Segundo o morador, esses sócios “informais” pretendem abrir nova empresa e com isso se esquivar da dívida deixada pela atual.


Emidio Campos
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Polícia descobre depósito de bandidos em condomínio



A Polícia Civil de Franca descobriu uma casa no condomínio de chácaras Paiolzinho que servia como depósito de produtos roubados usado por uma quadrilha suspeita de praticar furtos, roubos e tráfico de drogas na cidade. O local foi identificado na terça-feira (24) após investigações dos policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
Na chácara foram apreendidos um carro, uma moto, um computador, duas televisões, alguns celulares e aparelhos de DVD e de som. Além dos objetos, foram apreendidas porções de cocaína, crack, uma balança de precisão e três espingardas.

No momento em que os policiais chegaram ao local, dois suspeitos fugiram a pé em direção a uma mata. Duas mulheres, que seriam namoradas dos envolvidos, foram detidas e levadas à delegacia, onde foram ouvidas e, em seguida, liberadas.

A polícia acredita que a quadrilha seja formada por cinco pessoas. Ninguém foi preso.



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Condomínio para Idosos



O envelhecimento da população brasileira também está movendo o mercado imobiliário. Se já tinham, em sua grande maioria, opções de lazer para crianças e adolescentes, os novos condomínios agora trazem facilidades para idosos.

Foi a partir de uma experiência na Pompeia (zona oeste de São Paulo), em 2008, que a Tecnisa desenvolveu o projeto para maduros. A intenção era fazer um condomínio para recém-casados com filhos, mas as vendas revelaram outro tipo de proprietário.

"Vimos que 15% dos compradores eram pessoas acima de 55 anos. A gente está acompanhando essa curva do envelhecimento da população, e é bom perceber que não é uma fatia irrelevante do mercado", diz a gerente de projetos Patrícia Valadares.

Para direcionar a construção dos novos condomínios, a empresa reuniu geriatras, gerontólogos (estudiosos da vida idosa) e arquitetos especializados em design universal, que faz adaptações para garantir o acesso para pessoas com limitações de movimento em imóveis residenciais e comerciais.

ADAPTAÇÕES

As alterações acontecem dentro dos apartamentos e nas áreas comuns. A instalação de interruptores mais baixos e tomadas mais altas para diminuir o esforço para abaixar e levantar, o uso de maçanetas em forma reta a fim de facilitar a abertura das portas e a instalação de pisos de mesmo padrão para evitar desníveis são algumas das mudanças nas casas.

Nos espaços do condomínio, escadas das piscinas foram construídas em alvenaria e com corrimão, barras de alumínio identificam vidros dos prédios e até o porcelanato, usado por diversos lançamentos, foi substituído. "Trocamos por madeira porque a luz reflete no chão e pode provocar acidentes para quem tem problemas de visão", diz Valadares.

Com o conceito, foram lançados dez prédios no bairro do Marapé, em Santos (a 72 km de São Paulo), conhecida por ser a escolha de muitos aposentados para morar após sair do trabalho. No total, são 1.627 apartamentos: oito blocos com dois quartos, previstos para junho de 2012, e outros dois, de três dormitórios, que devem ficar prontos um ano depois.

Uma das compradoras é a secretária executiva paulistana Elizabeth Henriques, 59, que se mudará para o litoral com o marido quando se aposentar, em busca de melhor qualidade de vida. "Esperamos ter vizinhos de nossa faixa etária ou próxima a ela. Gostamos de prosa e mais ainda com pessoas da mesma idade."

ACESSO PARA TODOS

Em Suzano e Mogi das Cruzes (Grande São Paulo), pesquisas de mercado levaram a J. Bianchi a construir dois prédios com design universal em 2008. Com a venda dos edifícios, foram lançados outros dois condomínios nessas cidades em 2010. Segundo a construtora, já foram negociados 70% dos apartamentos.

"Percebemos uma aceitação maior entre proprietários mais velhos e tivemos até cadeirantes que escolheram o prédio por causa das mudanças", afirma a gerente de projetos Juliana Tartaglia.

Além das adaptações das construtoras para esse público, entidades de assistência a idosos também começaram a fazer condomínios dedicados a essa faixa etária.

Em São José do Rio Preto (a 438 km de São Paulo), a Agerip (Associação Geronto-Geriátrica de São José do Rio Preto) criou um condomínio destinado para maiores de 55 anos. A entidade oferece o terreno e a ajuda de um engenheiro especializado em casas para idosos para a construção de chalés, que é pago pelo comprador.
De acordo com a entidade, um título, que custa R$ 15 mil, dá direito ao usufruto eterno da casa. A associação afirma que 40 residências já têm moradores, enquanto outras 63 serão construídas.

CUIDADOS NA SUA CASA

Banheiros: a instalação de barras de apoio nos vasos sanitários e no box facilitam a locomoção. Para ajudar a abrir as torneiras e o chuveiro, o uso de registros monocomando ou com pontas, que podem girar para águas quente, morna e fria, ameniza a abertura do chuveiro.
Maçanetas: os modelos de alavanca devem ser adotados, pois são mais fáceis de abrir que os redondos (ou bolinha), que precisam de mais força nas mãos para girar.
Pisos: evite os pisos brilhantes e que precisam ser encerados. Além do risco de escorregar, a luz pode refletir no piso e dificultar a visão dos mais velhos. Prefira pisos de madeira e cerâmicas foscas. Evitar também os ressaltos entre os pisos dos cômodos.
Portas: prefira as de correr, pois exigem menos força para abrir. Os espaços de passagem também devem ser maiores, pelo menos com 80 cm de vão livre, para garantir a entrada e saída sem problemas com acompanhantes ou aparelhos como cadeira de rodas e andadores.
Interruptores e Tomadas: os botões devem ser mais baixos que o normal, com, no máximo, 1 metro de altura, a fim de minimizar o esforço. Pelo mesmo motivo, a tomada deve ser mais alta. A regra também pode ser aplicada para descargas e registros.


Emidio Campos
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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Prédios históricos de São Paulo para milionários


Ícones da arquitetura moderna que floresceu em São Paulo nos anos 40 e 50 a ponto de terem sido tombados por órgãos de preservação, eles são testemunhas concretas de ao menos meio século da metrópole, que nesta quarta (25) completa 458 anos.
Reconhecidos por sua relevância histórica, antigos prédios residenciais paulistanos agora estabeleceram um milionário nicho imobiliário em que a espera por um apartamento pode levar anos - o que elevou seus preços à estratosfera e atiçou a cobiça de colecionadores de imóveis, um personagem ainda recente no país.
O hall de entrada ajardinado do Edifício Louveira, inaugurado em 1946 (Foto: Alec Duarte/G1)


Distribuição generosa de espaços nas unidades, boulevares internos e charmosos setores de uso comum compensam desvantagens como escassez de vagas de garagem e gastos frequentes com manutenção.
Mas é a grife dos projetos, da lavra de uma brilhante geração que atuou na época áurea da arquitetura nacional, que pôs essas edificações no Olimpo dos negócios imobiliários numa cidade que possui mais de quatro mil empresas autorizadas a intermediar compra e venda de imóveis.
É uma tarefa que exige, muito mais do que dinheiro, persistência: além de R$ 1,5 milhão, comprar um dos apartamentos de 170 m2 do Edifício Louveira (que ocupa com seu perfil elegante um ponto nobre de Higienópolis, bairro paulistano de alto padrão) pode consumir centenas de visitas em busca de informações de porteiros ou da vizinhança."É um movimento recente. Quem se interessa por um imóvel assim sabe que está adquirindo uma obra de arte", diz José Eduardo Cazarin, proprietário da Axpe, imobiliária que atende a esse tipo de demanda.
Projetado em 1946 por João Vilanova Artigas (que concebeu o estádio do Morumbi) e Carlos Cascaldi, o Louveira, inaugurado três anos depois, é provavelmente o primeiro expoente do acervo residencial vertical de São Paulo que hoje é um objeto do desejo.
Edifício Bretagne, de 1959, inaugurou o conceito de condomínio em SP (Foto: Alec Duarte/G1)Edifício Bretagne, de 1959, inaugurou o conceito de
condomínio em SP (Foto: Alec Duarte
Higienópolis abriga uma considerável coleção de imóveis do tipo. Contíguo ao centro de São Paulo, o bairro se beneficiou de uma mudança na lei de zoneamento, ainda nos anos 30, que permitiu a verticalização em áreas residenciais condicionada ao uso de recuos frontais e áreas livres - verdadeira avenida para a inovação arquitetônica.
Na região estão ainda construções como o Bretagne (1959), projetado por João Artacho Jurado e precursor do conceito de condomínio na cidade (foi um dos primeiros a ter piscina, por exemplo). A poucas quadras dali, na mesma avenida Higienópolis, fica o Lausanne, do arquiteto alemão Adolf Franz Heep - responsável pelo projeto do Edifício Itália, um dos mais importantes de São Paulo.
Edifício Lausanne introduziu os brises nas fachadas, que se tornariam uma marca de Higienópolis (Foto: Alec Duarte/G1)Edifício Lausanne introduziu os brises nas fachadas,
uma marca de Higienópolis (Foto: Alec Duarte
Em ambos, conseguir um apartamento exige uma estratégia que inclui estar sempre por perto - nesse mercado, as oportunidades ficam praticamente restristas ao boca a boca entre vizinhos - e preparado para fazer um lance. Com 178 unidades de metragens distintas, o Bretagne naturalmente tem mais oferta. Com sorte, é possível arrematar por cerca de R$ 900 mil um apartamento de 87 m2.
Também em endereço nobre, os edifícios Nações Unidas e Pauliceia, na Avenida Paulista, são outros cinquentões cobiçados da metrópole. O primeiro, com 430 apartamentos de um e dois dormitórios, está encravado na esquina com a Brigadeiro Luiz Antonio e tem como referência o fato de abrigar uma galeria com 25 lojas.
Metros à frente, ao lado do prédio da Fundação Casper Líbero, o conjunto formado por Pauliceia e São Carlos do Pinhal (são duas torres idênticas) inaugurou, em 1959, a era dos espigões numa avenida até então marcada por casarões coloniais. Os edifícios têm apartamentos de um, dois e três dormitórios, com tamanhos que vão de 70 m2 a 193 m2.
Sonho impossível
Abraçado por trepadeiras, São Carlos fica em frente ao Parque do Ibirapuera (Foto: Alec Duarte/G1)Abraçado por trepadeiras, São Carlos fica em frente
ao Parque do Ibirapuera (Foto: Alec Duarte
Um charmoso predinho de cinco andares abraçado por trepadeiras na Avenida República do Líbano, em frente ao Parque do Ibirapuera, tem menos importância arquitetônica (é de estilo neoclássico), mas não menos procura. Em vão: o Edifício São Carlos, de 1956, possui um único dono, que aluga suas dez unidades de 120 m2 - quem mora lá não quer sair de jeito nenhum.
No mercado imobiliário estima-se que uma unidade da construção, que não possui garagem, poderia valer até R$ 1,5 milhão. Se estivesse à venda.


Emidio Campos
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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Condomínio não arca integralmente com dívidas de construtora



Não é justo condenar um condomínio a pagar integralmente as dívidas salariais deixadas pela construtora falida. O entendimento é da 4ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao limitar a responsabilidade subsidiária do Condomínio Edifício Seven Hills, no Paraná, pelos débitos trabalhistas devidos a ex-empregado da Construtora Pasini. O condomínio será responsável apenas pelo período em que passou a administrar as obras de conclusão do prédio.
No caso analisado pelo TST, um ex-empregado da construtora moveu ação trabalhista para pedir os créditos devidos. Em primeira instância o juízo condenou solidariamente o condomínio a pagar as verbas por concluir que houve sucessão de empregadores.
O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR) reformou, em parte, a sentença e declarou a responsabilidade subsidiária do condomínio, sem, contudo, alterar o período da condenação. De acordo com o TRT-9, o condomínio, ao negociar com a construtora sem resguardar os interesses dos trabalhadores, agiu com culpa.
No recurso ao TST, o condomínio pediu que a responsabilidade subsidiária a ele atribuída fosse limitada ao período de junho de 2005 a abril de 2006, quando passou a administrar a obra. Contou que, tendo em vista as dificuldades financeiras da construtora, os proprietários dos apartamentos dos edifícios Seven Hills e Vila de Valença concordaram em colocar mais dinheiro no negócio até a conclusão das obras para não perderem tudo que tinham gasto. Por consequência, passaram a remunerar diretamente fornecedores e empregados.
O ministro Fernando Eizo Ono deu razão ao condomínio por interpretar que a parte, de fato, não poderia ser responsabilizada pelos débitos salariais devidos pela construtora até o momento em que passou a administrar a obra. Os demais ministros da Turma acompanharam o voto do relator e afastaram a responsabilidade subsidiária no período anterior a junho de 2005. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.


Emidio Campos
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POR QUE DOAR?A carência de doadores de órgãos é ainda um grande obstáculo para a efetivação de transplantes no Brasil. Mesmo nos casos em que o órgão pode ser obtido de um doador vivo, a quantidade de transplantes é pequena diante da demanda de pacientes que esperam pela cirurgia. A falta de informação e o preconceito também acabam limitando o número de doações obtidas de pacientes com morte cerebral. Com a conscientização efetiva da população, o número de doações pode aumentar de forma significativa. Para muitos pacientes, o transplante de órgãos é a única forma de salvar suas vidas.Saiba mais no Site:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/transplante-de-orgaos/doacao-de-orgaos.php
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