Os apartamentos ficaram mais caros em junho. O Rio de Janeiro é a cidade onde houve os maiores aumentos no preço do metro quadrado no mês passado, como mostra uma pesquisa da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) feita em parceria com o site de anúncios Zap Imóveis. O Leblon é o bairro mais caro do país – o metro quadrado por lá ficou em R$ 15.160, em média.
Na capital fluminense, o valor do metro quadrado cresceu 3%, para R$ 6.572. A cidade não é só a medalha de ouro. Ela ainda tem a medalha de prata e a de bronze: o metro quadrado em Ipanema passa de R$ 14.047, em média, e o na Lagoa, R$ 12.156.
Na outra ponta, os bairros mais baratos são os da zona norte da cidade: em Guadalupe, o metro quadrado sai por R$ 793; em Anchieta, por R$ 975; e em Coelho Neto, R$ 999.
O Índice FipeZap acompanha o preço médio em seis municípios brasileiros e no Distrito Federal. Além do Rio de Janeiro, São Paulo foi a cidade onde o custo de um imóvel novo cresceu mais entre maio e junho.
Na capital paulista, o preço subiu 3%, com o valor médio dos apês valendo R$ 5.449. Os bairros mais caros são os da zona sul: Jardim Paulistano (R$ 8.522), Ibirapuera-Vila Nova Conceição (R$ 8.256) e Morumbi (R$ 7.377). Os mais baratos são Paraisópolis (R$ 2.487), na zona sul; Vila Carmosina (R$ 2.550) e São Miguel Paulista (R$ 2.586), na zona leste.
No geral, o Distrito Federal é a cidade mais cara. Na capital federal, o custo do metro quadrado sai, em média, por R$ 7.689. Apesar disso, o aumento de preços no mês (de 1,3%) foi menor do que em maio. Em Recife, Salvador e Belo Horizonte houve desaceleração de preços.
O custo de um apartamento na capital pernambucana era R$ 4.107. O de um apê na metrópole baiana era R$ 3.406 – o menor entre as sete cidades pesquisadas. O de um imóvel na capital mineira era R$ 4.362.
Em Fortaleza, os preços quase não mudaram de um mês a outro. O valor médio do imóvel era R$ 3.945.
Eduardo Zylberstajn, coordenador da pesquisa, diz que, na média do país, os preços vistos em junho foram menores do que os vistos em maio. Ele afirma que o resultado pode ser reflexo de um comportamento sazonal ou de uma nova realidade de preços, mais estável, mas ainda é cedo para se tirar qualquer conclusão.
- A série histórica da pesquisa não é muito longa e, portanto, não dá para dizer se os resultados marcam uma nova tendência, envolvem questões sazonais ou são um misto dos dois fatores.
Só como comparação, os preços haviam avançado 2,6% de abril para o mês seguinte. De maio a junho, esse aumento foi de 2,3%.O que vale dizer é que, em São Paulo e no Rio de Janeiro, os preços mais que dobraram desde janeiro de 2008 – quando a pesquisa começou a ser feita nessas cidades. O valor de um apartamento anunciado na capital paulista cresceu 101%, em média, enquanto na metrópole fluminense subiu 126%.
Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com
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