Moradores de rua invadem praça e terreno no conjunto José Tenório
Entre os invasores, há gente que tem casa, mas insiste em viver no local; Uma mulher deu à luz na praça
Gazetaweb - Lázaro Calheiros
A praça Santa Terezinha localizada ao lado do posto de saúde municipal Dr. Luiz Rocha Cerqueira, no conjunto José Tenório, em Maceió, foi invadida por 13 moradores de rua que estão morando na praça há quatro anos. Além da praça, os comerciantes do conjunto denunciaram que há mais quatro famílias morando próximo a igreja, no terreno ao lado dos apartamentos. Em entrevista com os invasores, a Gazetaweb descobruiu que alguns deles tinham residência fixa, mas que insistiam em viver na praça.
Segundo os moradores de rua, quem invadiu a praça é porque não tem para onde ir e eles ainda cobram do prefeito moradias porque, de acordo com o grupo, alguns chegaram a morar em casas alugadas pela prefeitura no conjunto Benedito Bentes 2. Os moradores de rua denunciaram que foram despejados das casas porque a prefeitura não pagou o aluguel.
Entre os “novos” moradores da praça Santa Terezinha, há quem tenha residência fixa, mas que insiste em morar no local. Um dos moradores, José Wellington Raimundo, de 25 anos, disse que tem uma casa na Grota do Rafael, no Jacintinho, onde mora com a mãe e as duas filhas e que trabalha na praça reciclando lixo de segunda-feira à sexta-feira.
“Eu trabalho aqui durante a semana e final de semana vou para casa levar o dinheiro para a minha família. Eu consigo ganhar entre 30 e 40 reais por semana reciclando lixo aqui, se eu tivesse em casa eu não ia ganhar nada porque lá não tem o quê fazer. A gente está nessa vida porque falta casa e trabalho”, explica José Wellington.
José Wellington fala que as famílias que invadiram o terreno ao lado dos apartamentos têm casas no conjunto Cidade Sorriso, no Benedito Bentes 2.
Uma das mulheres que invadiu, Marcela Oliveira de Souza, 28, detalha que um dos seus filhos nasceu na praça. Outra, identificada como Claudinei D. S., de 40 anos, reforça que nasceu no município de Ouricuri, em Pernambuco, e que antes morava na Favela Sururu de Capote, orla lagunar de Maceió, bairro do Vergel.
De acordo com um dos comerciantes, Odilon Gomes, a presença das famílias na praça traz insegurança e muito lixo para a praça que está servindo como depósito de lixo. Odilon destacou que equipes da Polícia Militar, o Conselho Tutelar e a Superintendência Municipal de Controle do Convivio Urbano (SMCCU) já retiraram as famílias uma vez, mas eles voltaram.
O educador de fiscalização do posto de saúde Dr. Luiz Rocha Cerqueira, Oligario Filho, observa que os moradores de rua entram no posto de saúde para pegar água e que no final de semana eles chegam a pular o muro. “Antes, eles estavam em um quiosque da prefeitura construído para atividades físicas, mas como a cobertura desabou, aí eles vieram para a praça”, lembra Oligario.
Segundo Oligario Filho, a praça foi reformada há pouco tempo e ainda nem foi reinaugurada.
Segundo os moradores de rua, quem invadiu a praça é porque não tem para onde ir e eles ainda cobram do prefeito moradias porque, de acordo com o grupo, alguns chegaram a morar em casas alugadas pela prefeitura no conjunto Benedito Bentes 2. Os moradores de rua denunciaram que foram despejados das casas porque a prefeitura não pagou o aluguel.
Entre os “novos” moradores da praça Santa Terezinha, há quem tenha residência fixa, mas que insiste em morar no local. Um dos moradores, José Wellington Raimundo, de 25 anos, disse que tem uma casa na Grota do Rafael, no Jacintinho, onde mora com a mãe e as duas filhas e que trabalha na praça reciclando lixo de segunda-feira à sexta-feira.
“Eu trabalho aqui durante a semana e final de semana vou para casa levar o dinheiro para a minha família. Eu consigo ganhar entre 30 e 40 reais por semana reciclando lixo aqui, se eu tivesse em casa eu não ia ganhar nada porque lá não tem o quê fazer. A gente está nessa vida porque falta casa e trabalho”, explica José Wellington.
José Wellington fala que as famílias que invadiram o terreno ao lado dos apartamentos têm casas no conjunto Cidade Sorriso, no Benedito Bentes 2.
Uma das mulheres que invadiu, Marcela Oliveira de Souza, 28, detalha que um dos seus filhos nasceu na praça. Outra, identificada como Claudinei D. S., de 40 anos, reforça que nasceu no município de Ouricuri, em Pernambuco, e que antes morava na Favela Sururu de Capote, orla lagunar de Maceió, bairro do Vergel.
De acordo com um dos comerciantes, Odilon Gomes, a presença das famílias na praça traz insegurança e muito lixo para a praça que está servindo como depósito de lixo. Odilon destacou que equipes da Polícia Militar, o Conselho Tutelar e a Superintendência Municipal de Controle do Convivio Urbano (SMCCU) já retiraram as famílias uma vez, mas eles voltaram.
O educador de fiscalização do posto de saúde Dr. Luiz Rocha Cerqueira, Oligario Filho, observa que os moradores de rua entram no posto de saúde para pegar água e que no final de semana eles chegam a pular o muro. “Antes, eles estavam em um quiosque da prefeitura construído para atividades físicas, mas como a cobertura desabou, aí eles vieram para a praça”, lembra Oligario.
Segundo Oligario Filho, a praça foi reformada há pouco tempo e ainda nem foi reinaugurada.
Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com
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