Segundo informações de moradores do local, o fogo começou após uma explosão no ar condicionado do apartamento 1.702 no prédio Solar do Lago.
“Eu estava no banho quando ouvi um alarme. Como não tivemos treinamento em caso de incêndios eu não sabia que era alarme de incêndio. Saí do banho e abri a porta da cozinha que dá de frente para o elevador de serviço e vi os vizinhos tentando apagar o fogo com o extintor. Peguei a minha mãe, 62 anos, e desci as escadas com ela e minha cadela”, conta a fonoaudióloga Juliana Mansour Ratier, 32 anos, que mora no prédio há cinco anos.
Moradores do residencial Jardins do Jatobá deixam seus apartamentos e se aglomeram em frente ao prédio
O acidente causou tumulto em frente ao prédio e deixou o trânsito conturbado nas avenidas Afonso Pena e Ceará. Os moradores deixaram as residências e desceram para verificar o que de fato havia acontecido. O vizinho de baixo do apartamento de onde ocorreu o incêndio, Flávio Pereira, que reside no prédio desde 2008, conta que ouviu o momento da explosão.
“Ouvi o barulho, que pareceu com um estouro de panela de pressão, depois ouvi um barulho como se fosse de vazamento de gás e fui verificar se era na minha casa. Olhei pela janela da cozinha e vi o fogo no ar condicionado. Tentei subir para tentar apagar, mas minha esposa não deixou”, conta o morador, assustado com o acidente.
Daniel Nó reside no apartamento do lado de onde ocorreu o incêndio. Ele conta que estava em casa com a esposa quando uma menina de 18 anos e o irmão tocaram a campainha para pedir ajuda.
Daniel Nó é vizinho do apartamento ao lado de onde ocorreu o incêndio. A esposa dele quem quebrou o vidro do alarme de incêndio
“Eles tocaram a campainha e comunicaram o incêndio. Minha esposa, na mesma hora, saiu e quebrou o vidro do alarme de incêndio. Fechamos a porta da casa que estava saindo muita faísca de la de dentro e descemos gritando que estava pegando fogo”, relata Daniel.
O promotor de Justiça, Douglas Oldegardo dos Santos, chegava do trabalho quando a esposa ligou para contar do incêndio. “Minha esposa está em Sidrolândia, ficou sabendo do incêndio e me ligou para perguntar se eu estava em casa”, diz o promotor que mora quatro apartamentos acima do local do incêndio.
Promotor de Justiça, Douglas Oldegardo reside no condomínio e tinha acabado de chegar do trabalho quando se deparou com o tumulto
Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com
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