Com boom imobiliário, faltam porteiros e zeladores na cidade
Administradores de condomínios relatam dificuldade de encontrar estes profissionais no mercado
Faltam porteiros e zeladores em Piracicaba. Após um período de estagnação do cenário imobiliário em Piracicaba entre 1998 e 2005, a cidade reaqueceu o setor com a chegada de empresas e, de 2008 a 2011, ganhou uma média de dez novos condomínios por ano, segundo dados do Sindicato dos Empregados de Edifícios e Condomínios da cidade. O déficit de profissionais é um dos efeitos deste boom.
“Quando um funcionário antigo sai, é difícil achar alguém para colocar no lugar”, conta Ivani Polezi, responsável pelo departamento de pessoal de uma empresa que administra 60 dos 350 condomínios residenciais existentes em Piracicaba. Ivani conta que, em 2006, administrava 15 prédios, ou seja, quatro vezes menos que a pasta de clientes atuais.
Quando decidiu mudar de ramo, de vigilante para porteiro, Alexandre Domingues, 39 anos, viveu na prática esse bom momento do mercado. “Foi fácil. Eu consegui o emprego em três dias”, diz, da portaria do condomínio em que trabalha, no bairro Alto.
O diretor do sindicato, Antônio Pereira Lira, conta que, sobretudo de 2008 até hoje, o aumento no número de condomínios foi mais acentuado e, com isso, as ofertas de vagas nas funções de porteiro e zelador foram maiores. “Nós calculamos uma média de quatro profissionais da categoria por condomínio. Para este ano, que nós temos conhecimento, há dez processos em andamento para criação de novos condomínios na cidade. Isso já vai gerar mais emprego na área”, conta.
O piso da categoria atualmente é de R$ 805. Mas, segundo Ivani, as administradoras têm buscado oferecer outros benefícios no intuito de atrair profissionais para as vagas. “Muitas vezes a gente oferece prêmios, como cesta (básica) maior para convencer as pessoas. Além disso, vários salários estão acima do piso”, conta. Na administradora em que Ivani trabalha, atualmente são 150 funcionários diretos, além dos terceirizados.
“Quando um funcionário antigo sai, é difícil achar alguém para colocar no lugar”, conta Ivani Polezi, responsável pelo departamento de pessoal de uma empresa que administra 60 dos 350 condomínios residenciais existentes em Piracicaba. Ivani conta que, em 2006, administrava 15 prédios, ou seja, quatro vezes menos que a pasta de clientes atuais.
Quando decidiu mudar de ramo, de vigilante para porteiro, Alexandre Domingues, 39 anos, viveu na prática esse bom momento do mercado. “Foi fácil. Eu consegui o emprego em três dias”, diz, da portaria do condomínio em que trabalha, no bairro Alto.
O diretor do sindicato, Antônio Pereira Lira, conta que, sobretudo de 2008 até hoje, o aumento no número de condomínios foi mais acentuado e, com isso, as ofertas de vagas nas funções de porteiro e zelador foram maiores. “Nós calculamos uma média de quatro profissionais da categoria por condomínio. Para este ano, que nós temos conhecimento, há dez processos em andamento para criação de novos condomínios na cidade. Isso já vai gerar mais emprego na área”, conta.
O piso da categoria atualmente é de R$ 805. Mas, segundo Ivani, as administradoras têm buscado oferecer outros benefícios no intuito de atrair profissionais para as vagas. “Muitas vezes a gente oferece prêmios, como cesta (básica) maior para convencer as pessoas. Além disso, vários salários estão acima do piso”, conta. Na administradora em que Ivani trabalha, atualmente são 150 funcionários diretos, além dos terceirizados.
Informatização
Quem administra os condomínios garante que, apesar do déficit, ainda não foi preciso procurar mão de obra fora da cidade. A dificuldade de conseguir porteiros e zeladores ficou ainda maior, segundo Ivani, após a informatização das portarias.
“Não há mão de obra qualificada. Alguns técnicos assumem estas funções quando estão desempregados, mas quando aparece uma vaga na área de informática eles saem e mudam para o novo trabalho”, conta.
Este foi mais um ponto a favor de Domingues, que se garantiu fazendo um curso básico de informática. “Hoje em dia está tudo informatizado. E o curso é simples e rápido”, contou.
Quem administra os condomínios garante que, apesar do déficit, ainda não foi preciso procurar mão de obra fora da cidade. A dificuldade de conseguir porteiros e zeladores ficou ainda maior, segundo Ivani, após a informatização das portarias.
“Não há mão de obra qualificada. Alguns técnicos assumem estas funções quando estão desempregados, mas quando aparece uma vaga na área de informática eles saem e mudam para o novo trabalho”, conta.
Este foi mais um ponto a favor de Domingues, que se garantiu fazendo um curso básico de informática. “Hoje em dia está tudo informatizado. E o curso é simples e rápido”, contou.
Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário