A 6ª Delegacia de Polícia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, investiga as mortes misteriosas do produtor de cinema Emiliano Ribeiro, 63 anos, e da mulher dele, a redatora Karla Hansen, 42, que estava grávida de dois meses. O corpo de Emiliano foi encontrado na manhã de terça-feira no apartamento do casal, em um condomínio da Barra da Tijuca, por policiais do 31º BPM (Recreio). Ao chegarem, os agentes encontraram Karla desorientada e agonizante. Depois de ser socorrida num carro, ela chegou morta ao Hospital Lourenço Jorge, no mesmo bairro.
Os PMs foram acionados pela filha do primeiro casamento do cineasta, também de nome Carla. Segundo o delegado da 16ª DP, Fernando Reis, um médico da família teria atestado que Emiliano morreu de ataque cardíaco. Parentes de Karla, por sua vez, solicitaram que fosse feita autópsia no corpo da redatora.
De acordo com amigos, há suspeita de que, ao ver o marido morto, ela entrou em choque e sofreu uma miocardiopatia (espécie de ataque cardíaco causado por forte emoção). Há também a suposição contrária: de que Emiliano é que teria tido um enfarte fulminante ao perceber que a esposa passava mal.
"Vamos aguardar o laudo do IML para saber as possíveis causas da morte dela. Assim que os familiares se recuperarem do trauma, vamos convidá-los a prestar depoimento, pois precisamos saber, por exemplo, se ela tinha algum problema de saúde. Por enquanto, não há indício de crime", afirmou Reis.
Jornais acumulados
A polícia suspeita que Emiliano tenha morrido na madrugada de domingo, mas só na terça-feira parentes desconfiaram da morte, alertados por vizinhos que estranharam pilha de jornais não coletada. Debilitada, Karla não teria tido forças para gritar por socorro e teria ficado deitada ao lado do corpo.
A polícia suspeita que Emiliano tenha morrido na madrugada de domingo, mas só na terça-feira parentes desconfiaram da morte, alertados por vizinhos que estranharam pilha de jornais não coletada. Debilitada, Karla não teria tido forças para gritar por socorro e teria ficado deitada ao lado do corpo.
"Estamos chocados. Os dois eram trabalhadores, inteligentes, sem vício algum e que estavam no melhor momento da vida", lamentou a produtora Ana Maria Falaschi, vizinha deles. Os corpos serão cremados no Cemitério São Francisco de Assis, no Caju, na sexta-feira, às 13h30.
Emiliano trabalhava com cinema desde 1970 e participou de filmes como Dona Flor e seus dois maridos (1976)
Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com
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