Médica põe sangue infectado no muro de sua casa em Brasília para se proteger de ladrões
Brasília - Cansada de ter a casa roubada por ladrões, em Brasília, para se proteger, uma médica fixou seringas infectadas com sangue HIV positivo na grade da sua residência, no condomínio RK, em Sobradinho, a 22 quilômetros da capital federal. O protesto contra suposta onda de assaltos da médica, que não teve o nome divulgado, chocou os vizinhos.
Ela fixou as seringas e escreveu em um cartaz “Muro com sangue HIV positivo – não pule”. A médica disse que tomou a atitude por estar cansada de ser roubada. “A primeira vez foi um cortador de grama, secador de cabelos e máquina fotográfica. A última foi a televisão, uma tela plana”, contou a mulher. Ela admitiu que pegou o material onde trabalha, no Hospital regional do Paranoá, como ortopedista. “Eu sou médica e consegui isso no hospital. Estão contaminadas”, afirmou.
A síndica do condomínio, Vera Barbieri, diz que as seringas foram coladas no portão há dois dias e que a moradora foi oficialmente notificada — tem cinco dias para retirar todo material, senão, será multada. A polícia e a Vigilância Sanitária, procuradas, teriam informado que nada poderiam fazer.
A síndica do condomínio, Vera Barbieri, diz que as seringas foram coladas no portão há dois dias e que a moradora foi oficialmente notificada — tem cinco dias para retirar todo material, senão, será multada. A polícia e a Vigilância Sanitária, procuradas, teriam informado que nada poderiam fazer.
Atitude é condenada
O Conselho Regional de Medicina condenou a atitude da médica. “Qualquer atitude que uma pessoa ou médico tome para tentar ferir um paciente, ou tentar agredi-lo, deve ser condenada”, afirmou o secretário do Conselho, Farid Buitrago. Ele disse que há risco de contaminação pelas seringas, mesmo que não seja de HIV. “Há o risco de infecções bacterianas, por exemplo. Por isso, todo material cirúrgico deve ser descartado em recipientes adequados”, disse.
O Conselho Regional de Medicina condenou a atitude da médica. “Qualquer atitude que uma pessoa ou médico tome para tentar ferir um paciente, ou tentar agredi-lo, deve ser condenada”, afirmou o secretário do Conselho, Farid Buitrago. Ele disse que há risco de contaminação pelas seringas, mesmo que não seja de HIV. “Há o risco de infecções bacterianas, por exemplo. Por isso, todo material cirúrgico deve ser descartado em recipientes adequados”, disse.
Gestor de Segurança
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