O protesto na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (20), teve a participação de alguns manifestantes desinibidos. Alguns homens e mulheres ficaram totalmente pelados para protestar pela democracia. A única parte do corpo que ficou escondida era o rosto de cada um do grupo.
A manifestação foi realizada em função da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Segundo estimativa da Polícia Militar divulgada às 18h30, cerca de 20 mil pessoas acompanhavam a passeata. Carros de som, bandeiras, faixas, artistas e até uma escola de samba apoiavam as mais variadas causas, em um clima pacífico. Segundo o Centro de Operações Rio, devido aos protestos, a pista lateral da Avenida Presidente Vargas chegou a ter duas faixas interditadas, mas, às 16h35, foi liberada.
Ativistas de meio ambiente, trabalhadores rurais e urbanos, estudantes, professores e índios desfilavam pela avenida separados por espécies de alas, um grupo na frente do outro, lembrando, do alto, os desfiles carnavalescos na Marquês de Sapucaí.
Alguns cantavam em coro (com direito a coreografia), outros apitavam de cara pintada e líderes de movimentos comandavam os seus companheiros de ideais ao microfone.
Ativistas de meio ambiente, trabalhadores rurais e urbanos, estudantes, professores e índios desfilavam pela avenida separados por espécies de alas, um grupo na frente do outro, lembrando, do alto, os desfiles carnavalescos na Marquês de Sapucaí.
Alguns cantavam em coro (com direito a coreografia), outros apitavam de cara pintada e líderes de movimentos comandavam os seus companheiros de ideais ao microfone.
Durante a interdição, o trânsito foi desviado pela CET-Rio para as ruas Carmo Neto, Benedito Hipólito e Marquês de Pombal.
No sentido oposto, na Praça da Bandeira, o desvio foi pela Avenida Marechal Floriano. A CET-Rio colocou 95 agentes para monitorar o trânsito no local.
A Avenida Rio Branco ficou interditada por mais de quatro horas, na altura da Avenida Presidente Vargas. A retenção chegou até a Avenida Francisco Bicalho e Rua Francisco Eugênio, na Zona Portuária da cidade.
Por volta das 19h, alguns manifestantes tentaram impedir que a Rua do Passeio, esquina com a Avenida Rio Branco, fosse liberada para o trânsito. Eles sentaram no meio da via e começaram a cantar para policiais que faziam o patrulhamento da área. O grupo de manifestantes acabou isolado na Praça Mahatma Gandhi pelos PMs.
Outro prostesto, que também aconteceu no Centro da cidade nesta tarde, reuniu funcionários em greve da Cedae, concessionária pelo abastecimento de água. A categoria fechou uma faixa da Avenida Presidentes e realizou um "apitaço".
Emidio Campos
Instrutor de Segurança
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