Diante do impasse gerado sobre a transformação do bairro Jardim São Bento em condomínio fechado, foi realizada na quarta-feira, 13, reunião entre o prefeito Anderson Adauto e moradores. Depois de muita discussão, mesmo sem conclusões sobre o assunto, segundo moradores e até mesmo a equipe da prefeitura, a impressão é de que a idéia, que partiu da própria comunidade, não será concretizada. A maioria reprova a transformação, tanto aqueles que moram no Jardim São Bento como os da Vila Militar. Diante da indefinição, um plebiscito deverá ser realizado para levantar a real posição dos moradores.
Luís Carlos França é morador do bairro Jardim São Bento e é contra a alteração. “A reunião foi bastante proveitosa e a maioria dos moradores do bairro é contra esta transformação. Apenas duas pessoas foram a favor. Ao final da reunião, a impressão é de que o bairro não será transformado em condomínio fechado, pois a maioria é contra. E foi isso que o prefeito disse na reunião, que diante da experiência que ele tem, a medida não será adotada, pois a maioria não quer”, explica o morador.
Representando os moradores da Vila Militar, a presidente da Associação de bairro, Romilda Freitas, que esteve presente na reunião, conta que o prefeito, acompanhado de sua equipe, disse que os moradores não terão prejuízos com a transformação. “Estávamos preocupados com a transformação do Jardim São Bento em condomínio fechado. Se isso acontecer, com certeza seremos excluídos do progresso. Entretanto, Anderson garantiu que isso não vai acontecer e que não iremos ter problemas com acesso a partir desta transformação. Mas nós, também, acreditamos que a proposta não será concretizada”, declara Romilda.
Em meio às discussões, o secretário de Planejamento, Karim Abud Mauad, disse que a decisão deverá partir dos moradores. “O bairro Jardim São Bento somente será um condomínio fechado se os moradores aprovarem a ideia de forma unânime. Estamos realizando encontros democráticos e a proposta somente será concretizada se todos os aprovarem. Mas grande parte das manifestações não foi de compensação ao estudo. Ao contrário, não querem que ocorra”, afirma Karim.
Diante desta situação, os moradores sugeriram a criação de um plebiscito no bairro e, a partir do resultado, tomarão a decisão. Além disso, segundo Luís Carlos, caso a medida seja adotada, os moradores, através da OAB, prometem procurar o Ministério Público.
Emidio Campos
Instrutor de Segurança
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