Segundo seu advogado de defesa, Alcenir Antonio Baretta, após ler uma matéria no portal odiario nesta madrugada sobre uma antiga discussão entre ele e um outro porteiro, Maiolino resolveu começar a se defender.
Por enquanto ele se encontra na carceragem da 9ª Subdivisão Policial (SDP) de Maringá aguardando o interrogatório, que será solicitado pelo delegado Nagib Nassif Palma.
O advogado diz pretender ainda hoje entrar com um pedido de revogação da prisão temporária para que o empresário possa responder em liberdade a acusação de homicídio.
Sobre as outras acusações que pesam sobre Maiolino, Baretta confirma que realmente ele teve uma discussão no passado com outro porteiro, mas, segundo o advogado, já não há mais nenhuma ação cível no nome do empresário, que teria firmado e cumprido um acordo com as partes prejudicadas.
O crimeSegundo a Polícia Civil, o crime ocorreu por volta das 16h de sábado no Condomínio Cristovão Colombo, cerca de uma hora depois de o empresário render o taxista Valdenir Soncin Júnior, 20, na Zona 7, para tentar descobrir o paradeiro de outro taxista, Anderson da Silva Gomes, com o qual teria uma desavença.
Aparentemente transtornado, Maiolino arrancou Júnior de dentro do táxi e exigiu que ele revelasse o paradeiro de Gomes. "Avisa pra ele (Gomes) que eu estou cansado e ele é um covarde. Eu vou dar um tiro no olho dele para não estragar o couro", teria dito o empresário, segundo relatos feitos à polícia.
Alertado do ocorrido, Gomes comentou o fato com o pai, o porteiro Lionil Gabriel Gomes, funcionário do condomínio onde Maiolino reside com a família. Depois de registrar queixa na 9ª SDP, Lionil decidiu retornar ao condomínio para conversar com Maiolino. No entanto, o empresário desceu do apartamento empunhando uma pistola calibre 7.65 e executou o porteiro com vários tiros. Maiolino foi visto fugindo a pé e desapareceu sem deixar pistas.
Emidio Campos
Gestor de Segurança
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