O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém (STICMB-PA) prepara para quinta-feira (23) um protesto no canteiro de obras do condomínio localizado na rodovia Augusto Montenegro, em decorrência da morte de dois operários. Na manhã do último dia 17, quatro trabalhadores foram soterrados enquanto executavam serviço de escavação para passagem de tubulação do sistema de esgoto.
Dois deles, Francisco Cirilo da Silva, 31, e Abraão Teixeira Figueiredo, 18, não resistiram aos ferimentos e morrem logo na chegada ao Hospital Metropolitano. Entre os sobreviventes, Gleuson Cavalcante Montei, escapou ileso ao acidente e recebeu alta no mesmo dia. Já Edílson Ferreira Vieira, 29, permanece internado em estado grave, com traumatismo craniano.
“Nosso objetivo é paralisar totalmente o canteiro de obras. Queremos cobrar a responsabilidade das mortes e exigir melhorias na segurança do local”, afirma Ailson Cunha, secretário geral do STICMB-PA.
A obra de saneamento do complexo estava sendo realizada por uma empresa terceirizada, o Consórcio Construtora Castelo Branco e Fujita (CCB). Ainda sem previsão de entrega, o empreendimento de luxo será composto por três condomínios, cada um com 4 torres de 12 andares, totalizando 273 unidades.
O sindicato argumenta que o serviço que acarretou no acidente era executado sem seguir as medidas de segurança necessárias. De acordo com depoimentos dos trabalhadores, a obra - que consistia na abertura de uma galeria de aproximadamente 4 metros de profundidade para a passagem de uma tubulação de concreto - empregava apenas uma cobertura de plástico recobrindo o solo, na tentativa de facilitar o escoamento da água da chuva e evitar deslizamentos. Iniciada a cerca de um mês, o túnel não resistiu a forte chuva que caia naquela manhã.
“Aquele serviço era para ser executado por máquinas, não por quatro trabalhadores com enxadas. Os operários da obra contam que o túnel era escavado por retroescavadeira e depois ‘acertado’ com enxada. O descaso maior foi não escorar as paredes com um muro de arrimo”, denuncia o secretário geral.
No protesto programado para o dia 23, o sindicato convocou a Delegacia Regional do Trabalho para apurar as condições de trabalho do local. Os manifestantes também exigem uma previa das investigações sobre a causa do deslizamento, que estão sendo conduzidas pelo Instituto Médico Legal e Corpo de Bombeiros. O
Dois deles, Francisco Cirilo da Silva, 31, e Abraão Teixeira Figueiredo, 18, não resistiram aos ferimentos e morrem logo na chegada ao Hospital Metropolitano. Entre os sobreviventes, Gleuson Cavalcante Montei, escapou ileso ao acidente e recebeu alta no mesmo dia. Já Edílson Ferreira Vieira, 29, permanece internado em estado grave, com traumatismo craniano.
“Nosso objetivo é paralisar totalmente o canteiro de obras. Queremos cobrar a responsabilidade das mortes e exigir melhorias na segurança do local”, afirma Ailson Cunha, secretário geral do STICMB-PA.
A obra de saneamento do complexo estava sendo realizada por uma empresa terceirizada, o Consórcio Construtora Castelo Branco e Fujita (CCB). Ainda sem previsão de entrega, o empreendimento de luxo será composto por três condomínios, cada um com 4 torres de 12 andares, totalizando 273 unidades.
O sindicato argumenta que o serviço que acarretou no acidente era executado sem seguir as medidas de segurança necessárias. De acordo com depoimentos dos trabalhadores, a obra - que consistia na abertura de uma galeria de aproximadamente 4 metros de profundidade para a passagem de uma tubulação de concreto - empregava apenas uma cobertura de plástico recobrindo o solo, na tentativa de facilitar o escoamento da água da chuva e evitar deslizamentos. Iniciada a cerca de um mês, o túnel não resistiu a forte chuva que caia naquela manhã.
“Aquele serviço era para ser executado por máquinas, não por quatro trabalhadores com enxadas. Os operários da obra contam que o túnel era escavado por retroescavadeira e depois ‘acertado’ com enxada. O descaso maior foi não escorar as paredes com um muro de arrimo”, denuncia o secretário geral.
No protesto programado para o dia 23, o sindicato convocou a Delegacia Regional do Trabalho para apurar as condições de trabalho do local. Os manifestantes também exigem uma previa das investigações sobre a causa do deslizamento, que estão sendo conduzidas pelo Instituto Médico Legal e Corpo de Bombeiros. O
Outro lado
DIÁRIO tentou entrar em contato, com as empresas responsáveis pela obra, por telefone, durante a tarde de ontem, mas não obteve sucesso.
Em nota oficial emitida na ocasião do acidente, a CCB informou que está apurando as causas do deslizamento. “Uma equipe técnica responsável estava no local e todos os operários possuíam equipamentos de proteção individual – EPI o que, infelizmente, não foi suficiente para atenuar a gravidade das consequências. Lamentamos profundamente o ocorrido e estamos garantindo total assistência aos familiares das vítimas”.
A Status esclarece através de um comunicado em seu site que “o fato ocorreu no momento em que estava sendo executado pela CCB o serviço de escavação para passagem de tubulação, obra essa situada na área periférica do terreno junto ao muro limite com a obra da Status”. (Diário do Pará)
Em nota oficial emitida na ocasião do acidente, a CCB informou que está apurando as causas do deslizamento. “Uma equipe técnica responsável estava no local e todos os operários possuíam equipamentos de proteção individual – EPI o que, infelizmente, não foi suficiente para atenuar a gravidade das consequências. Lamentamos profundamente o ocorrido e estamos garantindo total assistência aos familiares das vítimas”.
A Status esclarece através de um comunicado em seu site que “o fato ocorreu no momento em que estava sendo executado pela CCB o serviço de escavação para passagem de tubulação, obra essa situada na área periférica do terreno junto ao muro limite com a obra da Status”. (Diário do Pará)
Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com
E mail - segurancaprivadasp@gmail.com
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