Um esquema de roubo de veículos foi descoberto, na madrugada de ontem, após a colisão entre um veículo Fiat Strada vermelho e um táxi, no cruzamento das ruas Tupinambás e Pariquis, no bairro do Jurunas. Um jovem de 18 anos que dirigia o Fiat Strada fugiu do local, mas foi preso momentos depois, acusado de receptação dolosa.
O veículo envolvido estava com a placa de um outro veículo roubado modelo Corsa Prata e o Corsa estava com a placa do Fiat Strada vermelho. Ambos foram entregues para o acusado André Cabral Rebelo, 18, no condomínio onde ele mora, por uma pessoa ainda não identificada.
O caso foi apresentado ao delegado Ronaldo Hélio, na Central de Flagrantes da Seccional de São Brás. A Polícia Civil informou que vai investigar e prender os outros envolvidos no crime.
O veículo envolvido estava com a placa de um outro veículo roubado modelo Corsa Prata e o Corsa estava com a placa do Fiat Strada vermelho. Ambos foram entregues para o acusado André Cabral Rebelo, 18, no condomínio onde ele mora, por uma pessoa ainda não identificada.
O caso foi apresentado ao delegado Ronaldo Hélio, na Central de Flagrantes da Seccional de São Brás. A Polícia Civil informou que vai investigar e prender os outros envolvidos no crime.
ENTENDA O CASO
Após tomarem conhecimento do acidente e das circunstâncias da fuga, os cabos da PM C. Pereira e Alex foram acionados para capturar o suspeito e André Rebelo foi encontrado pelos policiais da 4ª Zona de Policiamento que faziam ronda na viatura 9410.
Ao ser dada a voz de prisão, ele contou aos policiais que sabia que o carro era roubado e que havia um outro veículo da mesma origem que estava no condomínio em que morava. Segundo o acusado, ele foi “laranja” de alguém que supostamente não conhece.
“Eu recebia ligações de uma pessoa desconhecida, creio que de dentro de alguma cadeia, dizendo que ia deixar uma ‘cabra’ (um carro) comigo e que depois ia me pagar por isso. Essa pessoa se dizia amigo de um falecido colega meu de escola, o ‘Ramon’, que tem meu endereço e meu telefone. Não sabia de nada, sou ‘laranja’ nessa história”, contou.
De acordo com ele, apesar de ter conhecimento da origem ilícita dos dois veículos, não recebeu nenhuma quantia em dinheiro pelo “serviço” de guardar os carros.
“Esse ‘cara’ me ligava, depois alguém deixava o carro na frente do condomínio onde moro e eu só fazia colocar para dentro do estacionamento. Sabia que eram roubados, mas não conhecia o esquema, pois eu só fazia guardar os carros. Tanto que nunca recebi nenhum dinheiro por isso. Da última vez que ele me ligou, falou que ia me pagar hoje (ontem, segunda-feira)”, contou.
Após tomarem conhecimento do acidente e das circunstâncias da fuga, os cabos da PM C. Pereira e Alex foram acionados para capturar o suspeito e André Rebelo foi encontrado pelos policiais da 4ª Zona de Policiamento que faziam ronda na viatura 9410.
Ao ser dada a voz de prisão, ele contou aos policiais que sabia que o carro era roubado e que havia um outro veículo da mesma origem que estava no condomínio em que morava. Segundo o acusado, ele foi “laranja” de alguém que supostamente não conhece.
“Eu recebia ligações de uma pessoa desconhecida, creio que de dentro de alguma cadeia, dizendo que ia deixar uma ‘cabra’ (um carro) comigo e que depois ia me pagar por isso. Essa pessoa se dizia amigo de um falecido colega meu de escola, o ‘Ramon’, que tem meu endereço e meu telefone. Não sabia de nada, sou ‘laranja’ nessa história”, contou.
De acordo com ele, apesar de ter conhecimento da origem ilícita dos dois veículos, não recebeu nenhuma quantia em dinheiro pelo “serviço” de guardar os carros.
“Esse ‘cara’ me ligava, depois alguém deixava o carro na frente do condomínio onde moro e eu só fazia colocar para dentro do estacionamento. Sabia que eram roubados, mas não conhecia o esquema, pois eu só fazia guardar os carros. Tanto que nunca recebi nenhum dinheiro por isso. Da última vez que ele me ligou, falou que ia me pagar hoje (ontem, segunda-feira)”, contou.
PREJUÍZO
O taxista Luis Eduardo, envolvido no acidente com o veículo Fiat Strada, lamentou o fato porque ele entrou em contato com a proprietária do carro para arcar com os prejuízos, mas a resposta foi inesperada.
“Entrei em contado com a dona do carro por telefone, mas ela negou que fosse proprietária de carro algum e disse que esse carro nem dono tem. Agora que esse veículo tem a placa de outro carro que também é roubado, o prejuízo do meu táxi vai ser pago por quem?”, disse.
O taxista Luis Eduardo, envolvido no acidente com o veículo Fiat Strada, lamentou o fato porque ele entrou em contato com a proprietária do carro para arcar com os prejuízos, mas a resposta foi inesperada.
“Entrei em contado com a dona do carro por telefone, mas ela negou que fosse proprietária de carro algum e disse que esse carro nem dono tem. Agora que esse veículo tem a placa de outro carro que também é roubado, o prejuízo do meu táxi vai ser pago por quem?”, disse.
PENA
Segundo o Código Penal Brasileiro, a pena para o crime de receptação é a reclusão de três a oito anos. (Diário do Pará)
Segundo o Código Penal Brasileiro, a pena para o crime de receptação é a reclusão de três a oito anos. (Diário do Pará)
Emidio Campos
Gestor de Segurança
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