Após susto, moradores estão autorizados a retornar a seus apartamentos Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press |
"No momento em que ele adentrou deveria estar sem o equipamento de segurança, em especial as luvas. Mas isso também está no relatório. O risco é inerente da profissão", declarou o Kleber sem dar mais detalhes sobre o caso do soldado Vilar. O bombeiro teve queimaduras de terceiro grau nas pernas e nas mãos e permaneceu internado 12 dias no Hospital Walfredo Gurgel. O soldado bombeiro está fazendo fisioterapia porque o fogo atingiu parte dos músculos e ele está com problemas para movimentar os membros.
Sobre a falta de máscaras, o representante da corporação lembrou que no primeiro momento - naquele dia em Natal alguns ônibus foram queimados - por causa dos trotes, não era possível saber o tamanho do incêndio, por isso não foram enviados equipamentos para todo mundo. Porém, o coronel não nega que exista necessidade de se adquirir mais equipamentos. "Há uma necessidade de reaparelhamento e isso foi apontado no relatório operacional, no qual são apontadas possíveis soluções para esses problemas", relatou o coronel.
Apesar de não ter disponibilizado os laudos para imprensa, o coronel Kleber reforçou que os problemas ocorridos na operação estão documentados e servirão como base para não se produzir novos erros.
Demora
A primeira informação do incêndio chegou ao Corpo de Bombeiros às 4h32 e a última viatura voltou para corporação às 19h30, desse total de horas, pelo menos 2h30 foram de rescaldo do local. O coronel Lisboa disse que o tempo da ocorrência poderia ter sido menor se a vazão dos hidrantes públicos tivesse funcionado de maneira mais rápida, se a apenas a energia do prédio tivesse sido cortado e não a de todo quarteirão todo, entre outro fatores. Kleber preferiu não apontar culpados e reconhece que " o comando do incidente foi falho".
Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com
E mail - segurancaprivadasp@gmail.com
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