
Faz 15 dias que chove na Grande Florianópolis. Apesar de a maior precipitação ter sido há uma semana, quando foi registrada a segunda chuva mais intensa da história, com 257 milímetros em menos de 24 horas, em Florianópolis, os aguaceiros dos últimos dias também preocupam. O solo não seca. Encharcada, a terra funciona como uma esponja capaz de absorver, mas não de escoar a água.
Por causa do risco de deslizamentos, 22 famílias de um condomínio em São José foram retiradas de suas casas na noite de ontem. A hospedagem corre por conta do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), da Caixa Econômica Federal.
A situação também é grave em Anitápolis, isolada por uma queda de barreira na SC-108, desde o dia 12. Estudantes sem aulas, animais sem ração, produção de leite e de frango retida e acessos precários são algumas das dificuldades impostas aos cerca de 3 mil moradores. Ontem à noite, no Massiambu Pequeno, em Palhoça, um deslizamento deixou 48 famílias isoladas.
80% do condomínio pode ser interditado
No Bairro Potecas, em São José, são três as áreas interditadas por risco de desmoronamentos: o condomínio Sagrado Coração de Jesus, de propriedade da Caixa; o loteamento Vó Cota (um pouco acima) e uma pedreira (mais no alto). Vistorias constataram degraus (fendas na terra) de dois metros.
Mas as fissuras podem ser bem mais profundas, diz o geólogo e engenheiro da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Juan Antonio Altamiro Flores. Por isso, a tendência é de que cerca de 80% do condomínio onde existem 160 residências e vivem 577 pessoas seja interditado.
– O clima é de apreensão entre as pessoas. Precisaríamos da Polícia Militar para garantir a segurança das casas – diz o síndico Osvaldo Navarro.
No Bairro Potecas, em São José, são três as áreas interditadas por risco de desmoronamentos: o condomínio Sagrado Coração de Jesus, de propriedade da Caixa; o loteamento Vó Cota (um pouco acima) e uma pedreira (mais no alto). Vistorias constataram degraus (fendas na terra) de dois metros.
Mas as fissuras podem ser bem mais profundas, diz o geólogo e engenheiro da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Juan Antonio Altamiro Flores. Por isso, a tendência é de que cerca de 80% do condomínio onde existem 160 residências e vivem 577 pessoas seja interditado.
– O clima é de apreensão entre as pessoas. Precisaríamos da Polícia Militar para garantir a segurança das casas – diz o síndico Osvaldo Navarro.
Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com
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