Áreas dos morros do Bumba e do Céu, em Niterói, na região Metropolitana do Rio, serão revitalizados, de acordo com anúncio feito nesta sexta-feira pela secretária do Ambiente, Marilene Ramos.
Além de receber cobertura vegetal para a contenção da encosta, o Morro do Bumba, que foi uma área de despejo de lixo irregular, terá espaço de lazer e uma praça em homenagem às vítimas do deslizamento de terra causado pelas fortes chuvas que atingiram o Estado no início de abril. No Morro do Céu, a vegetação será replantada e o aterro sanitário desativado. "O local, que já deveria ter sido desativado, será recuperado e as famílias que moram no entorno serão realocadas", disse a secretária.
No dia 19 de maio, 27 famílias vítimas da tragédia receberam casas equipadas com fogão, geladeira, máquina de lavar, sofá, cama e televisão. No dia 25 de abril, 54 famílias do Morro do Bumba receberam suas casas no mesmo condomínio, Várzea das Moças, que tem 93 apartamentos.
Segundo o secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Ricardo Henriques, o critério de seleção adotado foi o de justiça social. O secretário explicou que foram atendidas, em princípio, famílias que tiveram pessoas mortas ou soterramento completo de suas casas.
As casas restantes do condomínio, no total de 39, estão sendo adquiridas e serão distribuídas de acordo com o critério socioeconômico de fragilidade social: ter na família pessoa com deficiência, idosos, quantidade maior de pessoas e ter a mulher como responsável pela família.
Caos no Rio
As chuvas atípicas que atingiram o Rio entre os dias 5 e 6 de abril foram deixaram pelo menos 230 mortos, centenas de feridos. O temporal alagou as principais vias da cidade, causou diversos deslizamentos e destruição em todo o Estado. O Serviço de Meteorologia do Rio registrou no período o maior índice pluviométrico da cidade desde que começou a medição, há mais de 40 anos: 288 mm.
As chuvas atípicas que atingiram o Rio entre os dias 5 e 6 de abril foram deixaram pelo menos 230 mortos, centenas de feridos. O temporal alagou as principais vias da cidade, causou diversos deslizamentos e destruição em todo o Estado. O Serviço de Meteorologia do Rio registrou no período o maior índice pluviométrico da cidade desde que começou a medição, há mais de 40 anos: 288 mm.
Desde que a chuva começou, por volta das 17h30 desta segunda-feira, uma série de congestionamentos provocou transtornos no tráfego no Rio. A situação mais crítica, de acordo com a Guarda Municipal, ocorreu na Praça da Bandeira, que é um dos locais de acesso a vários pontos do Centro. O local ficou totalmente alagado e o nível da água chegou a atingir 1,5 m, impedindo a passagem de carros e ônibus. Nesse ponto, assim como na Avenida Maracanã, bombeiros usaram barcos e botes infláveis para auxiliar motoristas e pedestres.
Milhares de pessoas, entre elas muitas crianças e idosos, perderam suas casas e estão desabrigadas. Diversos locais estão recolhendo doações, como roupas, cobertores, colchonetes e comida. O Hemorio também está com o estoque baixo, aguardando doações de sangue de voluntários.
Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário