
Os moradores do Residencial Barão de Mauá (Grande SP) tentam, há dez anos, conseguir indenização por conta de uma explosão no local que matou uma pessoa. Segundo laudo da Cetesb, prédios do condomínio foram construídos em cima de um antigo aterro sanitário industrial que recebia 44 substâncias tóxicas.
O laudo disponível no site da Cetesb reconhece que a área é contaminada por compostos orgânicos e inorgânicos como o benzeno, cloro benzeno, trimetilbelzeno e decano --alguns destes, poderosos cancerígenos.
Os moradores lutam, desde então, para obter uma indenização na Justiça que obrigaria a Prefeitura de Mauá e a SQG, construtora do empreendimento. Na região, a área é conhecida como Chernobyl, em referência ao acidente nuclear ocorrido em 26 de abril de 1986, na Ucrânia.
A Folha tenta há três semanas obter uma resposta da Prefeitura de Mauá e da construtora SQG, rés no processo do Condomínio Barão de Mauá. Sem sucesso.
Materia da Folha de São Paulo
Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com
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