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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Debate: O modelo de segurança adotado pela USP funciona?


Projeto é copiado por diversas universidades

Ronaldo Pena, diretor  da divisão técnica de operações e vigilância da Cocesp (Coordenadoria do Campus).

Jornal do Campus: O senhor concorda com o atual modelo de segurança do campus?
Ronaldo Pena: Sim. A USP possui um Programa de Segurança Preventiva Comunitária com um modelo hibrido de segurança preventiva. Ele é composto por três sistemas: Guarda Universitária, empresas terceirizadas de segurança e a Polícia Militar. O programa na USP foi pioneiro nesse tipo de plano de segurança e hoje é copiado por várias universidades públicas federais. Na minha opinião, no Brasil, é o melhor.
JC: Qual é o diferencial da Guarda Universitária?  Por que a presença dela é importante no campus?
RP: A Guarda Universitária é um centro gestor de prevenção no campus. Sua presença é importante porque todo o sistema de estatística, atendimento ao público, controle de acesso, além do gerenciamento de prevenção com tecnologia estão entre as responsabilidades técnicas desse organismo.
JC: Até que ponto a Guarda  Universitária pode garantir a segurança?
RP: Sozinha, ela não consegue garantir a segurança no campus. Segurança é um tema amplo e depende de vários fatores,incluindo a prevenção do próprio usuário do campus e apoio de outras áreas públicas e privadas na segurança. 
JC: Os guardas não podem andar armados, nem com as tais “armas brancas”. O que justifica essa condição?
RP: Os guardas não andam armados porque depende de autorização federal para isso. Armas brancas não resolvem nada contra arma de fogo. Hoje, outro tipo de armamento e que tem sido testado em campi de universidades no mundo é o uso de armamento não letal com estratégias de verificação e controle de acesso.
JC: Quais medidas são tomadas pela Guarda para evitar roubos?
RP: Além do aumento de patrulha preventiva, podemos citar o projeto de melhoria nos controles de portarias que serão implantadas provavelmente no segundo semestre. Uma outra importante proteção contra o crime é a informação aos usuários, dizendo os locais de risco e seus horários. Também há a melhoria da iluminação em determinados pontos e o apoio policial.
JC: A entrada da PM no campus fere a autonomia da universidade?
RP: A Policia Militar é uma instituição policial autorizada pela Constituição a patrulhar a sociedade e ajudar a prevenir o crime de forma ostensiva. A USP é uma extensão da sociedade e como tal é atendida pela polícia. O que ocorre é que, pela proximidade, a Guarda Universitária atende mais rápido, mas por uma questão logistica.    



Cooperação com a PM é alternativa favorável

Tânia Pinc, capitã da PM e doutora em ciência política.

Jornal do Campus: De que forma é possível melhorar a segurança da USP?
Tânia Pinc: O primeiro passo é entender que a ação conjunta [entre a Guarda e a polícia] oferece melhores resultados.
JC: Qual a diferença entre a atuação da Guarda Universitária e da polícia?
TP: Existe uma expressão em inglês que define bem o primeiro papel da polícia que é o enforce the law. A polícia participa da sociedade para garantir o cumprimento das leis, sendo um ator essencial de uma sociedade. Embora a existência de segurança privada e organização social possam ser eficazes na prevenção ao crime e à violência, nenhum deles é capaz de substituir o papel da polícia.
JC: Seria possível, dentro do campus, o trabalho conjunto de ambos?
TP: Certamente, esse é o caminho para minimizar o problema de segurança no campus da USP. Mas disso derivam duas questões. Primeira, a iniciativa para envolver a PM em uma ação conjunta precisa partir da USP. A outra é que este é um processo complexo,a ação de agentes de segurança uniformizados não será suficiente para diminuir as oportunidades da prática criminosa. Um mecanismo policial eficiente pode promover maior segurança para a comunidade. No entanto, essa pode ser uma falsa premissa se a comunidade não participar do processo. 
JC: Qual seria a relação da polícia com a guarda?
TP: Numa atuação em conjunto,a relação da polícia com a USP se processaria de forma diferente da que existe hoje entre a USP e a guarda universitária. Não haveria um vínculo de subordinação. O trabalho conjunto requer a existência de relações horizontais, em que os representantes de cada grupo se reúnam para buscar a solução para o problema usando os recursos disponíveis e a criatividade para utilização desses recursos. A implementação de um projeto desse nível impõe responsabilidade para todos. Eu penso que o trabalho conjunto entre a USP e a PM representa um grande desafio. Mas essa parceria é o que se espera que exista em uma sociedade democrática.Entretanto, a história recente mostra que ainda existe certa intolerância em relação à presença da PM no campus por parte de alguns membros da comunidade acadêmica. Uma iniciativa que promova essa aproximação pode mudar a história.
JC: Como seria um modelo de segurança adequado?
TP: Infelizmente não existe uma receita. Nos EUA, é comum o trabalho conjunto entre a polícia e a universidade, que faz o policiamento no campus em estreita sintonia com a universidade. O diálogo é aberto. A meta é compartilhada, mas as tarefas são distintas. No entanto, todos são responsáveis.     


Emidio Campos
Gestor de Segurança
http://segurancadecondominio.blogspot.com

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