
Segurança e qualidade de vida são os principais diferenciais dos condomínios-clube, perfil de imóvel que vem crescendo em Curitiba. Quem compra apartamentos nestes condomínios quer a segurança de um apartamento, o lazer de um clube, e tudo com praticidade. Os condomínios-clube, além de oferecer o que a maioria dos condomínios comuns oferecem, colocam à disposição dos moradores opções como área de fitness, bosques, piscinas térmicas cobertas, sauna, brinquedoteca, espaço gourmet, sala de jogos, escritórios, entre outros benefícios.
A jornalista Janaina Degraf se mudou para um condomínio-clube no bairro Ahu em janeiro deste ano em busca de espaço verde para o filho, Pietro, de 10 meses. “Temos a segurança de um apartamento, mas bastante área livre para o nosso pequeno. Temos piscina, parque bosque, porque as crianças precisam de verde”, explica a jornalista, que acredita nesta tendência. “É ideal para quem não quer uma casa, mas aprecia a liberdade para seus filhos”.
O vice-presidente do Secovi-PR, Paulo Celles, diz que os condomínios-clube antes eram uma tendência, mas agora se tornaram uma realidade. “A construção civil é resultado do desejo do consumidor e hoje o consumidor busca lazer mais próximo de casa, busca status, quer facilitar a convivência social dos filhos e adulto. Com um clube no condomínio, o consumidor racionaliza o seu tempo”, explica Celles. Na opinião dele, daqui para frente esses empreendimentos imobiliários vão se sofisticar cada vez mais. O Secovi não tem um levantamento sobre o número de empreendimentos do gênero, porque a estatística não prevê a segmentação de dados.Os preços dos apartamentos variam conforme a metragem. A reportagem encontrou apartamentos a partir de R$ 250 mil até R$ 400 mil em Curitiba e região.
Engana-se quem pensa que todas essas vantagens pesam no bolso dos moradores. “A taxa de condomínio desses clubes é, em média, mais baixa do que os condomínios normais, pois os gastos com a manutenção desses espaços são rateados com um volume maior de moradores. “O vilão do condomínio é a mão de obra e não a manutenção destes aparelhos, como bosques, piscinas. E esses empreendimentos abrigam muitos apartamentos, o que acaba barateando os condomínio, explica Celles. “Além disso, os condomínios estão adotando medidas sustentáveis para a diminuição do consumo de recursos como água e energia de uso comum a todos os moradores”, conclui Luiz Augusto Brenner Rose, diretor de atendimento da Lopes Curitiba.
A médica do trabalho, Helena Winkler Flores, se mudou para o Ville Du Soleil em fevereiro do ano passado e diz que está muito feliz com o condomínio-clube que conta com piscina semiolîmpica coberta, sauna, academia, sala de cinema, lan house, espaço gourmet, salão de festa, garage band, brinquedoteca. “Adoro, não saio mais do meu condomínio pela praticidade e pela segurança”, conta ela.
Emidio Campos Gestor de Segurança http://segurancadecondominio.blogspot.com
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