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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Proteção a Executivos (executive protection)

Muito se tem falado de segurança, e também dos dispositivos de segurança individualizado.

O Brasil não tem um histórico significativo de terrorismo, é evidente que ao termos, em território nacional, individualidades estrangeiras, as possibilidades de tais atos acontecerem aumenta substancialmente e obriga a que todos os dispositivos de segurança aumentem de forma a garantir a segurança contra todas as possíveis ameaças.

Mas o Brasil é um país que entra na forte ameaça a empresários, políticos ou individualidades quanto a sequestros e assaltos.

Se já ouvimos, ainda há bem pouco tempo, que um empresário, não pode levar uma vida comum e passear com a família nas ruas ou locais públicos, quando resolve sair desloca-se de metro e sempre com segurança individual, também já tivemos conhecimento de sequestros de empresários ou familiares e mesmo ameaças físicas.
Então, como protegê-los?
Durante muito tempo o Brasil considerou que tal tarefa competia exclusivamente às entidades policiais e militares.
Devido à impossibilidade de esses organismos estarem em quantidade e aparelhados para tal fim, optaram principalmente pela segurança de empresas e particulares, deparamos com a realização dessa proteção por elementos ou empresas a atuarem muitas vezes sem qualquer preparação e sem qualquer enquadramento jurídico no ato de portar-se como profissionais de escolta a autoridades e empresários.
Em consequência da alteração da legislação sobre a segurança privada, que veio abrir às empresas do setor a possibilidade de realizar a proteção de pessoas na via pública, começamos a ver nos meios de comunicação social, e mesmo nas nossas ruas, elementos destas empresas a realizar este tipo de serviço.
Mas, na grande maioria das vezes o que vemos são os famosos elementos de terno escuro, óculos escuros, porte físico avultado, tipo “gorila”

Em restaurantes de luxo ou mesmo em condomínios de alto padrão, a sua formação é parecida as encontradas nos filmes americanos, sair dos carros de armas na mão, pensando somente na intimidação dos ¨delinquentes mirins¨, conduzindo o empresário ao grande circo da segurança apática produzida por uma empresa de produçaõ de filmes policiais de baixa categoria.

Não ponho em dúvida que se eles existem e as empresas investem neste tipo de formação é porque terão clientes para os mesmos, mas será que este mercado justifica o investimento por parte das empresas?

Imaginamos estes seguranças, com formação duvidosa, quando em movimento do veículo a ser escoltado, sua atenção volta-se muitas vezes a conversas paralelas, ou mesmo ao movimento das ruas, percebo muitos desatentos e criando situações de risco pois somente demonstram ser seguranças nos momentos de deslocamento a pé do escoltado.

Imagine ou retórica se uma pequena empresa vende pizza e concerta veículos no mesmo local ao mesmo tempo, não poderá ser uma empresa responsável com sua atividade fim, baixando a qualidade dos seus produtos no nosso caso uma empresa de segurança com essa dualidade baixaria a qualidade de seu produto ou seja proteger a sua vida, neste mesmo pensamento imaginamos que um policial que em seu trabalho contínuo, executa a prisão de delinquentes ou mesmo permanece em guaritas de seu quartel, em sua folga ou aposentadoria, coloca-se me prontidão aos trabalhos de segurança pessoal, sem menosprezar estes profissionais, mas sua experiência nada vale para ser adicionada ao seu curriculum.

Ser um Agente de Segurança Pessoal é muito mais do que simplesmente querer, não basta ser forte e bonito, ser um policial ou ter curso de formação, ser um Agente é saber de fato seu comprometimento com a segurança, é saber agir de forma correta, para não praticar nenhum dolo ao cliente ou mesmo a sociedade.

Não estará em risco a sua segurança, ainda temos aquele percentual nas estatísticas que é o fator sorte, hoje permanece em 90% nos acontecimentos, talvez ainda continuaremos a ser bem servidos por empresas ou profissionais sem comprometimento com a segurança.

A oferta hoje esta acima da qualidade, podendo mesmo aumentar este tipo de trabalho no nosso país, devido a falta de oportunidades dos delinquentes, migrando de assaltos a bancos ou ate mesmo aventureiros desempregados enraizados no convívio da marginalidade.

Acredito que a proteção a pessoas será sempre necessária, na consequência das possíveis ameaças que possam surgir e que possam afetar a tranquilidade e a segurança das pessoas, sejam elas políticos, empresários, artistas, simples cidadãos ou até mesmo os novos ricos que querem mostrar aos amigos que têm dinheiro para pagar e até são tão importantes que sofrem ameaças.

Nos E.U.A e em alguns países da Europa existe, já há bastante tempo, uma especialização deste serviço denominado “Executive Protection” que se baseia na necessidade dos executivos, que principalmente reside na sua proteção, conforto e rentabilização do seu tempo.

Este serviço desenvolveu técnicas específica para oferecer aos executivos 3 fatores principais:

1º Rentabilização ao máximo do seu tempo;
2º Protecção, com discrição e sem aparatos;
3º Conforto.

Pessoalmente, tive o privilégio de ter recebido formação específica neste serviço, e a oportunidade de o realizar em diversas ocasiões em diversos locais do meu trabalho.

Poderia resumir, como principal meio de atuar ainda são o treinamento e planejamento.

Este serviço obriga a um planejamento muito detalhado e com a máxima antecedência possível.
Este planejamento começa quando o executivo decide realizar um deslocamento; O líder da equipa de segurança, em conjunto com o secretariado do executivo, inicia então a preparação da agenda, de forma a que o tempo dispendido com viagens seja o menor possível, bem como para garantir que as mesmas se realizam prevendo a total proteção do executivo, não só de possíveis ataques, mas também de acidentes.

Após este planejamento a equipa de segurança vai para o terreno verifica os melhores trajetos e o mais seguro, confirma os percursos e respectivos tempos, locais de estadia, refeições e reuniões, de modo a que tudo esteja planejado.
Neste planejamento todos os detalhes são vistos e revistos por diversas vezes e o plano de atuação é testado por diversas vezes. O detalhe deste planeamento é tal que uma das dificuldades que uma vez tive foi o deslocamento do artista em um dia de show, incluímos a retirada estratégica nesta situação, retirando o artista do local com segurança, esta parte é muito importante verificando sempre as rotas de saídas para estes casos, o sistema de segurança abrange também o posicionamento dos serviços de apoio tais como policia, hospital, aeroporto, heliporto, com telefones de contatos e rotas de encontros, e muitos outros que se fizerem necessários.

O período de permanência do executivo, deve ser primordial no elemento de segurança, bem como a segurança do executivo deve ser efetuada com seus conhecimentos nunca acopladas as seguranças do local do evento.

Lembre-se sempre destas preocupações do Agente de segurança são 3 fatores:

1- Não existirem surpresas;
2- Nunca estarmos tão perto do nosso protegido que ele se sinta na necessidade de nos apresentar, nem tão longe que, em dois segundos, não estivéssemos a seu lado;
3- Nunca nos apresentarmos de forma a nos tornarmos um alvo, por exemplo, com fatos pretos, óculos escuros, etc.

O Segurança utilizando os óculos escuros para não se ver para onde olha, já era!

Quanto ao planeamento, temos que compreender que o minuto de um executivo tem um valor elevado, não só para si próprio e sua família, como também para a organização que representa e dirige.

Lembro-me que, do largo período em que realizei este serviço para algumas das maiores multi nacionais do mercado e também na segurança do presidente da República, nunca tivemos incidentes com nossos executivos olha que foram 20 anos nessa missão.

Quanto à proteção pessoal, a filosofia da mesma é prever todas as possíveis ameaças, criar um plano de atuação para todas e em todos os locais e, depois, em situação de ameaça, o nosso objetivo é afastar e mesmo retirar o nosso protegido para local seguro e não nos preocuparmos com a ameaça; tal objectivo competirá à equipa de segurança local ou autoridades.

O conforto do executivo quando viaja, ou quando se encontra em reuniões exteriores, é importantíssimo para a sua rentabilidade como executivo. Se dormiu mal, se acordou mal disposto pela temperatura ou aspecto do quarto, tudo isto vai influenciar o seu comportamento.

Como seguranças de especializados a nossa missão é garantir à empresa a maior produtividade deste executivo. Para isso temos de o proteger no seu trabalho e garantir que não há desperdício de tempo, mas também temos a responsabilidade de garantir-lhe o máximo de conforto, para que ele possa então cumprir com a sua missão.

As particularidades do protegido têm de ser do conhecimento do líder da equipa de proteção, desde que, claro, sejam necessárias à missão. Para isso, temos de transmitir confiança ao executivo para ele nos confiar estas particularidades e até, muitas vezes, partilhar partes da sua vida privada.
Quantas vezes, o executivo, à noite, quer divertir-se ou quer passear ou simplesmente fazer compras para a família? Pois nós também participamos neste lado da sua vida, e se ele não se sente confortavel com a nossa presença e participação, ele vai fazê-lo às escondidas e vamos perdê-lo.

Resumindo, o objetivo é não só proteger, mas garantir ao nosso executivo a tranquilidade e boa disposição necessárias para aumentar a sua produção.
Assim, cria-se um serviço pró ativo, que de despesa pura se transforma em investimento.
É evidente que obriga a uma maior formação dos seus agentes, a um maior profissionalismo e a uma maior preparação (não se admite neste serviço um segurança que não domine todas técnicas de segurança, por exemplo).

Pergunto-me se o risco, na grande maioria dos casos dos nosso executivos do nosso país, justifica o aparato de armas, equipes de 5 elementos, viaturas blindadas, etc. “Visto por outro ângulo” não será muito mais apropriado o tipo de serviço referido como “executive protection”
Não consigo ver o executivo brasileiro, sentindo-se satisfeito ao se ver acompanhado pelos ditos “gorilas”, sendo perseguido pelos olhares das pessoas e seus comentários sobre sua segurança, exceto se o seu objetivo for mesmo fazer isso!

Emidio Campos
Consultor de Segurança
http://seguramcadecondominio.blogspot.com

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