
Segurança e a Infra-estrutura condominal
Toda infra-estrutura de segurança em um condomínio é formada pelo conjunto de grades, portões, muros, cercas, guaritas, enfim toda a estrutura fixa e não eletrônica de contenção de ameaças e invasões.
A iluminação é uma excelente ferramenta da segurança, muitas vezes negligenciada e esquecida em projetos de segurança, principalmente no que diz respeito focando à detecção e dissuasão de intrusos. Por ter um custo relativamente baixo e manutenção simples, um projeto de iluminação adequado é um eficaz aliado de todos os processos de segurança condominal.
COndominio e os equipamentos eletrônicos
Existem centenas de milhares de combinações de modelos e características de equipamentos eletrônicos que podem ser utilizadas nos condomínios, e dentre os principais sistemas de apoio eletrônico são:
Sistema de alarmes monitorados
Sistema de CFTV (com gravação interna e externa)
Sistema de controle de acesso (informatrizado)
Manual de Procedimentos
O conjunto de procedimentos será a complementação dos demais sistemas, de forma a criar um amálgama e aumentar a sinergia da segurança entre eles.

Um correto Manual de Procedimentos elaborado no perfil do condominio, agregará os outros subsistemas.

Conflito de interesses
Há no mercado um confilto de ordem ética muito sério e comum: o fornecedor de equipamentos eletrônicos e/ou serviços de vilância e portaria, elabora um projeto de segurança - de forma gratuita ou não - para o seu potencial cliente. Nestas ocasiões há um visível conflito de interesses na relação cliente-fornecedor que deve ser evitado.
Esta distorção ocorre por dois motivos principais:
Os decisores (condôminos), em sua maioria, não conhecem tecnicamente os produtos que compram;
O condomínio por sua vez, por se tratar de uma sociedade civil de gestão compartilhada, buscam no mercado os melhores preços - já que precisam prestar contas para os demais moradores - e acabam caindo nessa "armadilha comercial";
Dessa forma, entende-se que o fornecedor de equipamentos e/ou serviços de segurança não deve elaborar projetos e vice-versa, colocando o projeto a cargo de um consultor independente.
A participação dos moradores no processo é crítico e a segurança condominial estará fragilizada se os moradores não aceitarem os procedimentos previamente determinados. O maior facilitador para o ingresso do mal feitor no condomínio é ele próprio (o morador), por justamente não aceitar os procedimentos que de certa forma tira a sua privacidade.
Outro item importantíssimo é o treinamento de funcionários e condôminos.Todos devem ser inclusos no conceito de segurança, o ideal é que se faça uma reciclagem a cada três meses.
Emidio Campos
Consultor de Segurança
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